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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

LLX e OSX comentam ação do MPF contra obras do Porto do Açu

De acordo com as empresas, o aumento da salinidade estava previsto

NNpetro - Amanda Magalhães - Wednesday, 30 January, 2013 - 11:05


As obras do Superporto do Açu correm o risco de ser suspensas por conta de uma ação civil pública movida pelo MPF (Ministério Público Federal) em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. No pedido de liminar, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira quer a paralisação imediata das obras e o adiamento do início das atividades do empreendimento até que a restauração ambiental seja comprovadamente reestabelecida. A LLX e a OSX afirmam que não foram notificadas pelo órgão.
Em nota à imprensa, as empresas afirmam que o aumento do índice de salinidade é temporário e pontual, estando previsto no Estudo de Impacto Ambiental e respectivo relatório (EIA/RIMA) do projeto; “assim como a redução contínua deste índice, já verificada nas últimas medições realizadas e apresentadas ao Instituto Estadual do Ambiente – INEA”. O NNpetro procurou o INEA para esclarecimentos, mas, até o momento, o órgão não se manifestou.
De acordo com a assessoria de imprensa das empresas, “estão sendo realizados estudos técnicos em parceria com universidades nacionais e internacionais, como a USP e COPPE (UFRJ). E também foi criado um grupo de trabalho com a Uenf, para troca e análise de dados técnicos sobre este assunto”. O objetivo é ampliar a informação disponibilizada à população.
“Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a responsabilidade e a adoção das melhores práticas na construção do Superporto do Açu. Temos ciência da nossa responsabilidade e estamos à disposição para apresentar nossos projetos e prestar informações que se fizerem necessárias. Desde 2007, as empresas já participaram de mais de 50 reuniões, debates e audiências públicas sobre o Superporto do Açu”, declara a assessoria de imprensa LLX e OSX.

Informações detalhadas sobre o assunto podem ser lidas no blogue do Professor Roberto Moares.

Um comentário:

Amanda Bersacula disse...

Cara Angeline,
O que vem acontecendo no Porto do Açu é um crime aos direitos humanos e ambiental sem tamanho!!!! A profª Ana Maria da UFF esteve em Miracema para falar dos trabalhos dos Conselhos de Direito e me entregou esse documentário que também encontra-se no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=dpM_QLX9svM

Disse que a salinização das lavouras é provocado pelos funcionários do senhor Eike Batista que retiram as areias da praia e jogam nas lavouras com o propósito de infertilização do solo. Assim, as família não podem mais querer ficar neste local, pois não conseguem sobreviver do plantio. Assusta-me que em pleno século XXI coisas como essa aconteçam e ainda por cima que o Fantástico (rede Globo) faça uma reportagem com esse homem ensinando como ficar rico... estamos no fim mesmo!!!!
Abrçs
Amanda Bersacula de Azevedo

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