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segunda-feira, 1 de junho de 2020

INFECTOLOGISTA DA UFRJ ACREDITA QUE NÃO É O MOMENTO DE AFROUXAR A QUARENTENA NO ESTADO DO RIO E NA CIDADE DO RIO

O infectologista Roberto Medronho, em entrevista ao Bom Dia Rio hoje, afirmou não ser adequada a flexibilização proposta para a cidade e o estado do Rio de Janeiro.

Do G1:
Em reuniões separadas nesta segunda, o governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella definem como será a reabertura gradual da economia no estado e na capital.
Medronho, no entanto, acredita que ainda não é o momento de afrouxar a quarentena. "É hora de a gente dar uma boa segurada, para quando liberar, fazer com mais tranquilidade", disse.
"Os países que abriram na descendente da curva estão reavaliando fechar novamente. A população estava bem treinada, mas o número de casos subiu. Aqui, eu tenho muito medo de que exploda", explicou.
No boletim deste domingo (31), a Secretaria Estadual de Saúde contava no RJ 5.344 mortes e 53.388 casos confirmados.
Uma nota técnica da UFRJ deste fim de semana estima que o estado chegue ao pico de casos nesta semana. "Depois, a curva começa a descer", acrescentou o infectologista.
O texto apresenta o "Covidímetro", um medidor que acompanha a taxa de replicação do vírus. O número mostra para quantas pessoas um infectado passa o vírus. Numa epidemia, esse indicador deve ficar sempre abaixo de 1.
A UFRJ estima que, hoje, o Covidímetro aponte para 2,25 no estado.
"Do jeito que nós estamos e com este isolamento, que não foi a contento, uma pessoa infectaria duas, que infectariam quatro. Nenhum país abriu na ascendente da curva", detalhou Medronho.

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