Compartilho a opinião da assistente social Amanda Bersacula Azevedo no IFFPádua, Mestre em Ensino e Doutoranda em Educação, que muito traz à reflexão uma prática que vem sendo constante em governos não muito afeitos à democracia, pois desqualifica com frequência quem pensa diferente ou questiona.
Um discurso tem vários propósitos!Descobri com Bakhtin que o dialogismo (índices sociais e de valores) ingerem nas relações sociais postas. Assim, um discurso o qual se pretende crítico, foge aos debates policialescos e individualizados!Sendo menos técnica: dizer que a pessoa que não separa o lixo e por isso não tem legitimidade de se manifestar a respeito de uma questão como o aterro sanitário, a preservação do meio ambiente, é trazer para o debate um caráter pobre e empobrecido!Se você, cidadão, não separa o seu lixo, isso não faz de você uma pessoa que não possa se manisfestar! Aliás, se manifeste sim!A propósito: ao poder Público municipal e a seus representantes não cabe desqualificar qualquer cidadão, seja quem for! Cabe ouvir e apresentar, por meio de um debate crítico, pontos positivos e negativos para que o cidadão, tendo conhecimento adquirido também pelo poder público, possa se manisfestar conscientemente!
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