Nas redes sociais, observa-se que poucos municípios do noroeste fluminense têm bom fluxo de informação com a população, seja em relação à vacina recebida, seja em relação à etapa da vacinação, seja na comunicação do líder político com a população. Ainda assim, alguns conseguem se comunicar melhor.
Em relação ao município de Miracema, que acompanho mais de perto, conforme já alertei insistentemente, houve uma ligeira mudança após a Enfermeira Lucinha Faver assumir a Coordenação da Imunização no município, haja vista que ela interage bem nas redes sociais, a nível de respostas e atendimento às demandas, sinalizando etapas de vacinação e recentemente também o recebimento de vacinas.
Ocorre, que o blogue insiste que essa competência de comunicação é do setor de Comunicação do Município, visto que necessita ser ampla e irrestrita, utilizando-se de todos os veículos disponíveis, como rádios, carros de som, redes sociais, sítio oficial e, repito, com o diálogo do líder político com a população.
Apesar do esforço da coordenadora em divulgar informação, ela fica limitada a sua rede de contatos, expandindo quando há compartilhamento, enquanto que a rede de comunicação do município, repito, é mais ampla.
Ao deixar o cargo, a ausência da enfermeira vem sendo sentida, apesar de não ter sido anunciada a saída. Isso acontece justamente porque cessaram as informações quase diárias que disponibilizava. Segundo informações, também havia comunicado via carro de som, mas não é o suficiente.
Hoje, por exemplo, chegou vacina! O município divulgou que "A Secretaria de Saúde recebeu hoje 330 doses de D1 Astrazeneca e 550 doses de D2 AstraZeneca".
No entanto, o momento é de transição nas etapas de vacinação. O município deu início à vacinação da população com comorbidades, que envolve um rol complexo de informações a serem divulgadas, como tipos de doença, documentos exigidos, grupos que estão sendo atendidos, etc.
Alguns municípios divulgaram calendário por idade. Mas nada foi informado em Miracema sobre estágio de vacinação, parou na divulgação realizada pela ex- coordenadora, o que tem refletido nas reclamações das redes sociais. Essa omissão levou vários munícipes a ligarem nos postos de saúde para obterem informação.
Novamente, fica o apelo dessa blogueira para que haja um esforço no sentido de que se desenvolva uma melhor organização do município na Comunicação, que é fundamental numa campanha de vacinação e de prevenção da Covid.
Em tempos de crise, conciliar informação oficial e impessoal, ampla, com diálogo do líder político com o povo é fundamental. Não é só o governo federal que se mostra omisso nesse sentido.
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