O Governo do Rio de Janeiro estabeleceu as primeiras metas da política estadual sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável do Estado. Em até três meses será elaborada proposta de regulamentação e tornado operacional o Cadastro Estadual de Emissões.
O plano inicial foi traçado, esta semana, pelo Grupo de Trabalho Intersecretarial formado por representantes das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Casa Civil, Fazenda, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado) e AgeRio (Agência Estadual de Fomento).
O grupo foi criado em junho, pelo governador Cláudio Castro, para identificar as ações necessárias para o Estado do Rio de Janeiro se tornar carbono neutro. O objetivo é fazer com que as emissões líquidas de gases que causam o efeito estufa sejam totalmente neutralizadas até o ano de 2045.
"Pioneiro na indústria de petróleo e gás e no segmento de energia, vamos consagrar o Estado do Rio de Janeiro na vanguarda do Mercado de Carbono Regulado", afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico Vinicius Farah. "A iniciativa é estratégica para o Governo do Estado. Não há outra forma de desenvolvimento que não o sustentável", reforça o secretário.
"Temos, com a indústria de petróleo instalada no Estado do Rio de Janeiro, alguns dos principais emissores de carbono do país. Ao mesmo tempo, temos ativos ambientais importantíssimos, como a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Caruara. Além disso, o inventário florestal que temos poderá ser instrumento de neutralização e consequente preservação do nosso bioma", observa Farah. "Esta é uma oportunidade importantíssima para o desenvolvimento do mercado de carbono no Rio", afirma.
O grupo será coordenado por João Leal, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Fazem parte do grupo Marco Simões, da secretaria da Casa Civil, Rita Maria Scarponi, da secretaria da Fazenda, Francisco Carreira, da secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Accioly Molin, da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado) e Fernando Antonio Galvão de Almeida, da AgeRio (Agência Estadual de Fomento).
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