Em respeito ao "crioulo", fui logo na real. O Brasil tem visto um verdadeiro "samba do gestor loco" (sic) no poder público, em todas as esferas da federação.
Após a SEEDUC-RJ determinar a suspensão das aulas presenciais na rede estadual de ensino de 36 cidades fluminenses, incluindo a capital, por motivos de aumento no número de casos de COVID 19. Soma-se a isso o fato do ERJ ser considerado o epicentro da variante Delta no país. A suspensão vale pelo período de 9 a 13 de agosto.
Hoje o governador Cláudio Castro, segundo matéria divulgada nos principais jornais, afirmou que a suspensão não será renovada e, até esta sexta, um novo decreto será publicado para determinar a reabertura.
No momento em que a capital vive suspensão de vacinação e a Fiocruz aponta tendência de alta nos casos de Covid-19 no Rio pela primeira vez em cinco meses, o governador Cláudio Castro determinou que as escolas da rede estadual fechadas no início da semana sejam reabertas. Em evento de assinatura de contrato da concessão da Cedae, Castro também disse brigar pelo aumento da cota de vacinas destinado ao estado.
Sinceramente, as informações e falas do governador fazem crer que não é o só o presidente o irresponsável, mas seus asseclas, correligionários também. Afinal Witzel e Castro, governador e vice, foram eleitos na onda do bolsonarismo.
Tomar uma decisão dessa, com uma justificativa nada técnica, sem nenhuma discussão ou diálogo, é se aventurar por motivos pouco transparentes, pouco responsáveis e a população só faz ficar insegura com gestores tão inconsequentes.
Segundo matéria do jornal O Extra, questionado, o secretário de Educação afirmou ter se reunido como MP-RJ hoje e que irá até sexta-feira publicar novo protocolo de retomada de atividades presenciais.
Esse samba parece fazer sonoplastia pelo poder público federal, estadual e municipal.
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