NOROESTE FLUMINENSE PERMANECE EM BANDEIRA VERMELHA

A 43ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que o estado do Rio de Janeiro teve redução de 13% no número de óbitos provocados pela covid-19 e de 20% nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), entre as semanas epidemiológicas 28 (11 a 17 de julho) e 30 (de 25 de julho a 31 de julho).

O estado do Rio de Janeiro permanece nesse novo mapa com bandeira amarela, risco baixo, no entanto a região noroeste e a região Metropolitana I permanecem com bandeira vermelha, risco alto de contaminação.

As regiões Metropolitana I e Noroeste apresentam taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 90%, apontando para uma situação crítica no atendimento aos casos graves, em especial a Noroeste, que já atingiu 100% de sua capacidade dos leitos de UTI.

Segundo a NOTA TÉCNICA SIEVS/CIV Nº 40/2021, de 12 de agosto de 2021:

1.  para cálculo dos indicadores de capacidade do sistema de saúde foram utilizadas as taxas de ocupação de leitos informadas pelos municípios, envia das diariamente e disponíveis no Painel Coronavírus COVID19 da SES ( http://painel.saude.rj.gov.br/ ). A taxa de ocupação da região passou a ser usada para o cálculo do indicador referente à capacidade do si stema na escala municipal. Essa modificação foi implementada para não penalizar os municípios de menor porte, que apresentam poucos leitos, e por considerar que os leitos estão em um sistema de regulação única do estado, servindo à região e não somente ao município onde se encontram.
2. Aponta também, que a  taxa  de  ocupação  do  ERJ  é  de  68%  para  UTI  e  42%  para  Enfermaria.  As  regiões Metropolitana  I  e  Noroeste  apresentam  taxa  de  ocupação  de  leitos  de  UTI  acima  de  90%, apontando  para  uma  situação  crítica  no  atendimento  aos  casos  graves. O Noroeste  já  atingiu  100%  de  sua  capacidade  dos  leitos  de  UTI. 
3. Outra informação importante da nota diz respeito à capital fluminense, que tem sido apontada como epicentro da variante Delta: "Chamamos  atenção  para  o  município  do  Rio  de  Janeiro  que  voltou  a  registrar  uma  taxa  de ocupação  em  torno  de  95%,  e  que  vem  informando  aumento  gradativo  dos  leitos  de  UTI, nos  últimos  dias. Em  relação  à  taxa  de  ocupação  de  enfermaria,  todas  as  regiões apresentam  leitos  com  taxas abaixo  de  70%". 
4. A  taxa  de  positividade  em  cada  região  foi  calculada  utilizando  como  numerador todos  os  testes  de  RTPCR  positivos  para  SARSCOV2  acumulados  desde  2020  até  o  mês de  julho  de  2021  e,  como  denominador,  o  total  acumulado  de  testes julho.  A  taxa  de  positividade  do  estado  está  em  34%.
5. Quanto aos indicadores  epidemiológicos,  foram  calculadas  as  variações  de  casos  de internação  e  óbitos  por  SRAG,  com  uma  redução  de  13%  na  variação  de  óbitos  e  também redução  de  20%  na  variação  do  número  de  internação.  É  importante  ressaltar  que  embora ainda  estejamos  reduzindo  nos  indicadores  epidemiológicos,  essa  redução  tem  diminuindo em  relação  a  semanas  anteriores.
6. Além  do  rol  de  indicadores  selecionados  para  cálculo  do  painel,  a  SESRJ  buscou refinar  a  análise  por  meio  da  avaliação  de  indicadores  mais  precoces  do  volume  de demanda  de  leitos  específicos  para COVID19,  como  atendimento  em  UPAS,  número  de solicitações por  leitos  e  fila  de  espera  por  leito.  Esses  indicadores  são  de  suma  importância, pois  refletem  de  maneira  mais  rápida  e  sensível  a  real  demanda  de  atendimento  de  casos no  ERJ.  Essa  maneira  de  análise  tenta,  de  certa  forma,  compensar  os  atrasos  de  notifica ção dos  dados  que  são  levados  em  conta  para  o  cálculo  dos  indicadores  epidemiológicos  do painel  de  risco.

Fonte: SES-RJ