Creio que seja uma iniciativa excelente, porque a cidade maravilhosa, cujo prefeito acaba de liberar máscaras em local aberto, apesar de não terem atingido os 80% da população com a vacinação completa, conforme recomenda a Fiocruz, instituição nacional, sediada na cidade e referência no tema, e também insiste no Carnaval, a despeito de cidades paulistas terem cancelado o evento por cautela contra a COVID 19.
O jornal Extra, que é muito popular no RJ, divulgou hoje que o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) enviou um ofício ao Ministério da Saúde nesta quinta-feira para cobrar que a pasta intensifique o controle sanitário em portos, aeroportos e áreas de fronteira brasileiros. A intenção é convencer o ministério a exigir o chamado "passaporte da vacina" a todos aqueles que entrarem no país. O documento menciona o grande fluxo de pessoas que o Brasil terá nos próximos meses, devido às festas de fim de ano e ao carnaval.
Em até dez dias, o Cosems se reunirá com o comitê científico da capital e o grupamento técnico de assessoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para discutir o réveillon e o carnaval do ano que vem, segundo o secretário de Saúde do estado, Alexandre Chieppe.
Há informações de que Salvador, na Bahia, também pretende suspender o carnaval!
O ofício enviado ao governo federal, diz a matéria do Extra, menciona uma preocupação com o "início de uma quarta onda de Covid-19 em várias cidades ao redor do mundo". "Por essa razão, faz-se necessário que medidas mais rígidas de controle em portos, aeroportos e áreas de fronteiras sejam efetivadas, como por exemplo, a exigência do esquema vacinal completo para entrar e permanecer no país", diz o conselho. O documento pontua ainda que, "embora a situação epidemiológica no país esteja estável, não é possível descartar novo recrudescimento da pandemia ou até mesmo a importação de novas variantes, mais transmissíveis e mais letais, que eventualmente possam surgir".
"O recrudescimento da pandemia em países europeus e o aumento de casos nos EUA, e Canadá, bem como em países da América do Sul, tais como Bolívia, Equador e Paraguai, conforme informação divulgada hoje pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), exigem que o Brasil adote medidas sanitárias adicionais, de modo a proteger sua população", diz a nota. O comunicado pede ainda que as medidas sejam estabelecidas "no mais breve espaço de tempo".
Os governadores que agem em sentido contrário ao da cautela, nesse momento, não pode-se nem afirmar que seja negacionismo, mas é anseio eleitoral irresponsável.
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