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domingo, 12 de março de 2023

Integração entre gestão e pesquisa é destaque durante o 1º Encontro Científico das Unidades de Conservação Municipais do Estado do Rio de Janeiro

 



Evento tem como foco o debate sobre a importância das unidades de conservação municipais


Nesta quarta-feira (8/3), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio do Programa de Apoio às Unidades de Conservação Municipais (ProUC), deram início ao 1º Encontro Científico das Unidades de Conservação Municipais do Estado do Rio de Janeiro. No auditório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a abertura do evento mostrou a importância da união entre gestores de unidades de conservação (UCs) e pesquisadores, promovendo a troca de conhecimento e experiências, além de apresentar as novidades do programa.

Para os convidados da mesa, é fundamental que a ciência faça parte das etapas de tomada de decisão na gestão ambiental. Segundo a subsecretária de Conservação da Biodiversidade e Mudanças de Clima da Seas, Marie Ikemoto, e representante do vice-governador e secretário de Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, “quando falamos em gerir esses territórios, falamos em pessoas e economia, então é importante fomentar atividades que fortaleçam nossas unidades de conservação e as populações do entorno”.

Segundo o presidente do Inea, Philipe Campello, a importância da pesquisa científica no instituto ambiental é imensurável. “O Inea não é um lugar para achismos. Utilizamos os dados obtidos a partir de análises feitas pelos nossos técnicos, que devem ser respeitados como autoridade no assunto”, destacou Campello.

Com mais de uma década de existência, o ProUC fomenta a preservação da Mata Atlântica com o apoio dado aos municípios do Rio de Janeiro. Em conjunto da empresa Saberes, ao longo dos últimos quatro anos a Seas investe no fortalecimento do programa e em um diagnóstico detalhado sobre as UCs municipais.

Visibilidade

De acordo com a coordenadora do ProUC e Superintendente de Gestão Ecossistêmica da Seas, Renata Lopes, as unidades de conservação não só devem ser criadas e discutidas em conjunto com a população, mas também precisam ter visibilidade. Recentemente, todos os dados obtidos foram transformados em um aplicativo para celular contendo informações gerais sobre as áreas de preservação, como atrativos, serviços e localização.

Outra iniciativa de divulgação da Seas é o Observatório das Unidades de Conservação Municipais do Estado do Rio de Janeiro. A página de monitoramento e consulta de informações sobre as UCs municipais apresenta em detalhes as unidades municipais, seus limites, arquivos de gestão e informações estatísticas sobre implementação e características gerais com o objetivo de informar sobre o universo de temas técnicos e acadêmicos que circunda as áreas protegidas em todo o território fluminense.

A Seas planeja ainda lançar um atlas informando sobre as UCs municipais, que são relevantes tanto quantitativamente, com 416 unidades espalhadas pelo estado do Rio, quanto qualitativamente, por abrigarem uma grande diversidade biológica. Segundo o gerente de Projetos da Saberes, Marcio Ranauro, a meta é sanar uma das demandas antigas de expandir o conhecimento sobre as unidades de conservação do estado.

Segundo Ranauro, o 1° Encontro Científico significa a consolidação de todo o trabalho feito até agora. “A ideia é que esse seja um primeiro elo, que vocês saiam daqui entendendo que fazer pesquisa depende de muita parceria, e elas podem estar aqui”, complementou.

Estiveram presentes na cerimônia de abertura do evento a subsecretária de Conservação da Biodiversidade e Mudanças de Clima da Seas, Marie Ikemoto, o presidente do Inea, Philipe Campello, a coordenadora do Programa ProUC e superintendente de Gestão Ecossistêmica da Seas, Renata Lopes, o gerente de Projetos da Saberes, Marcio Ranauro, a gerente de Publicações e Acervo Técnico do Inea, Tania Machado, e a gerente de Desenvolvimento de Pessoas do Inea, Elaine Costa.

O evento contou ainda com a representante do Núcleo de Pesquisas do Inea, Clarice Costa, a representante do ICMBio, Isabela Deiss, o secretário de Meio Ambiente de Teresópolis, Flávio Castro e o representante do município do Rio de Janeiro, Ricardo Couto, que participaram de discussões sobre os procedimentos, autorização e monitoramento da pesquisa em UCs federais, estaduais e municipais, entre outros temas.

O 1º Encontro Científico das Unidades de Conservação Municipais do Estado do Rio de Janeiro foi realizado presencialmente, no dia 8/3, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e virtualmente nos dias 9 e 10/3. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no YouTube: https://www.youtube.com/@InstitutoEstadualdoAmbiente

INEA-RJ

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