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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

O CASO DO PALÁCIO MONROE

"Década de 60, Cinelândia. Ao fundo, um bonde e o Palácio Monroe. Foto de um Rio de Janeiro que não existe mais. Créditos: Jose Ribeiro". Fonte: Fotos Antigas- Preservação Da Memória Fotográfica. Disponível em: https://www.facebook.com/photo?fbid=788295950000271&set=a.341640001332537. Acesso em: 08-fev-2024.


Luiz Carlos Martins Pinheiro, engenheiro ferroviário, um dos coordenadores de Logradouros de Miracema, durante sua participação no grupo "Miracemenses e Amigos de Miracema", onde nasceu o livro que coordenou com a Tia Ricarda Maria Leal Alvim, sempre mencionava o Palácio Monroe, no centro do Rio de Janeiro, que foi sede do Senado Brasileiro, quando o assunto era perda de patrimônio.

Por esse motivo, após ver a fotografia acima no Facebook, com comentários que compartilhavam o sentimento de perda de um magnífico e belo patrimônio público como o Palácio Monroe, trago informações da Revista Veja sobre a histórica e magnifíca obra, demolido por motivos escusos.

É um exemplo de tantos erros cometidos pelos governos que não valorizam a arte e a cultura.

Para acessar a matéria da revista Veja, ou Óia...(sic), clique aqui.

Há pouco mais de 45 anos, em 5 de janeiro de 1976, começou a sua polêmica, injusta e melancólica demolição.
O projeto do Coronel Francisco Marcelino de Sousa Aguiar — arquiteto e engenheiro militar que sucederia Pereira Passos como prefeito do “Districto Federal” — foi inicialmente pensado para ser o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de St. Louis, nos EUA, em 1904. O pavilhão da jovem República dos “Estados Unidos do Brazil”, em estilo eclético, ganhou a medalha de ouro de melhor arquitetura da exposição, derrotando outros 50 pavilhões. 
Reza a lenda que o pavilhão teria sido desmontado, transportado de navio e remontado no Centro do Rio de Janeiro. Essa história é mais um dos muitos mitos inventados sobre o Monroe. Esse era o plano inicial, mas nunca aconteceu. Devido a enormes atrasos do governo brasileiro, foi montada em St. Louis uma estrutura que — apesar de baseada no projeto original — não era maciça; era quase cenográfica, feita de madeira e cal. Apenas a cúpula metálica foi de fato trazida para a capital federal. 

[...] 

Na década de 1970, o palácio estava decadente, mal cuidado e sua fachada havia sido profundamente alterada. Pouco restava do esplendor de outrora. Em 1972, o arquiteto Paulo Santos, conselheiro do IPHAN, havia proposto o tombamento de vários imóveis históricos do entorno da Cinelândia, incluindo o Monroe. O modernista Lúcio Costa emitiu parecer no IPHAN contrário ao tombamento do palácio, considerado por ele como “falsa arquitetura”, uma mera cópia amalgamada de diversos estilos europeus. 
São tantos os boatos e intrigas, que oriento a lerem direto na fonte, aqui.

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