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domingo, 18 de maio de 2025

REGISTROS DE ÍNDIOS PURIS EM PATROCÍNIO DO MURIAÉ-MG POR HORÁCIO CORRÊA CARDILLO

Horácio Corrêa Cardillo mantém uma página no Facebook denominada Patrocínio Do Muriaé (Horácio Corrêa Cardillo). Sou fã de suas postagens e interesse por pesquisar a história de sua terra. Já forneceu a este blogue várias informações que encontrou durante suas pesquisas e que dizem respeito a Miracema e região.

Hoje flagrei uma postagem que muito me atraiu, porque trata de informações sobre os índios puris, povos originários no noroeste fluminese, zona da mata mineira e Espírito Santo.

Assim, escreve o autor:
Local onde viveram os indígenas (índios puris) em Patrocínio do Muriaé no (século-19), artefatos de barros como cacos de vasilhames de cerâmica com alguns riscos foram encontrados no lugar. São mais de 20 cacos, artefatos de barros. Patrocínio foi um refúgio como outros lugares da região destes índios, foto e história do lugar aqui abaixo......


História de um passado, então região proibida, zona da mata mineira, onde era o refúgio dos índios puris, até então primeiros anos de 1800, entre 1818, 1819, com a chegada dos bandeirantes europeus começava o desbravamento do lugar. Os índios eram mortos em confrontos com os colonos, morriam com a doença trazida pelos brancos, eram instigados a trocar a planta medicinal poaia em troco de bebidas alcoolicas. Os índios puris eram tidos como mansos, não faziam mal, alguns colonos queriam fazê-los de escravos.


Local onde moraram os 1º habitantes de Patrocínio do Muriaé, segundo o (Sr. Atahide) pai do Sr. Abelar. Segundo o Sr. Atahide, que contava com mais de 100 anos de vida, gostava de descansar em um banco na Praça Getúlio Vargas que ficava em frente à Padaria do Sr. Bento e a casa do Dr. Tannus. Um dia próximo Sr. Atahide sentado no banco da Praça como de costume, estava o amigo Adelson da Silveira, que em uma conversa, o mesmo lhe contou uma estoria, sobre a aldeia de índios Puris que existia no Morro do outro lado do Rio Muriaé, onde dá inicio da entrada da Barrinha até lá na Ponte Metálica. Hoje tem uma baia de cavalo no pontão do Morro, até perto do começo do Residencial Bairro Alvorada, ali foi uma grande aldeamento dos índios, pois lá se tinha grande visão da região ao entorno do então onde hoje é Patrocínio do Muriaé, quando os Bandeirantes Europeus chegaram desbravando o lugar entre 1818, 1819, 1820, 1830. Os índios, ao avistarem... juntaram seus pertences, pegaram um vasilhame de barro e o enterram e no lugar que foi enterrado foi plantado uma árvore sobre o jarro de cerâmica. E abandonaram a aldeia.


Na época do relato do Sr. Atahide, a árvore ainda existia e ele mostrou para o amigo Adelson da Silveira, era uma árvore frondosa cheia de cipós que da Praça podia-se vê-la, várias vezes o amigo Adelson foi no local relatado a ele pelo Sr. Atahide que tinha mais de 100 anos e lúcido, para escavar e lá encontrou vestígios de cerâmica na dita árvore, mas em seu entorno tinha um enorme formigueiro de formigar saúvas que impossibilitou de continuar a escavar para ver o que os índígenas tinham enterrado no dito lugar.

O local era ponto estratégico, pois de lá do alto onde era o aldeamento se tem visão do Estado do Rio pelo Rio Muriaé. Quem vinha pelo Rio Gavião e quem vinha de Barão do Monte Alto e também por Muriaé e seguindo o leito do Rio Muriaé, até hoje do local vocês podem confirmar isso.

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