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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

PORCIÚNCULA: PREFEITO ELEITO RELATA DIFICULDADES NA TRANSIÇÃO DE GOVERNO

O prefeito eleito da cidade de Porciúncula, Guilherme Fonseca (PSD), divulgou na plataforma X, tendo compartilhado ainda imagem de sua publicação no Instagram, Story, informações sobre os trâmites de transição de governo.

Segundo Fonseca: 

Print do Instagram do Guilherme Fonseca



Um absurdo imaginar que em pleno século XXI estejamos diante desse absurdo. A transição de governo é condição elementar para a alternância de poder, após o pleito eleitoral. Impedir que as informações sejam transmitidas ao novo gestor e sua equipe é praticar ilegalidade e não pensar no futuro da cidade como um todo, que precisa que se cumpra o princípio da continuidade do serviço público.

Parabenizamos o prefeito eleito pela atitude e esperamos que tudo se resolva da melhor forma possível, para o bem do povo porciunculense. Guilherme Fonseca é um cidadão apaixonado por sua cidade e dedicado, além de muito competente.

PÁDUA: HISTÓRIA DE FAMÍLIA

No programa da Rádio Mec, "Conversa com o Autor", do dia 17-nov-24, entrevistou o escritor Jairo Pereira da Silva, sobre o livro que lançou recentemente, pela Editora Albatroz, “Memórias de Família”. A entrevista está disponível no Youtube, aqui.

Segundo a página citada:

Jairo Pereira da Silva fala com Katy Navarro no programa Conversa com o Autor sobre a narrativa do livro e revela como o deslocamento geográfico e as decisões difíceis de liderança moldaram o destino dessa família ao longo das gerações. Marcada por obstáculos como guerras, transformações econômicas e revoluções tecnológicas, a história reflete as lutas e conquistas de uma família que não apenas sobreviveu, mas prosperou. 
“Memórias de Família” vai além do relato individual, tocando em questões universais e oferecendo um espelho para a vivência de famílias negras brasileiras. No contexto das Mães da Consciência Negra, o livro celebra a força, a resiliência e a trajetória de uma família que contribuiu para a construção da sociedade carioca e brasileira. 
Jairo Pereira da Silva é autor do livro “Memórias de Família”. Ele narra a saga de uma família negra que, no início do século passado, migra para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades. Jairo é o quarto entre nove filhos e pertence à terceira geração de Maria Antônia e Basília Simplício, protagonistas da rica narrativa que compartilha com os leitores. Sempre atento aos acontecimentos familiares, Jairo reuniu, ao longo dos anos, memórias e relatos com a ajuda de irmãos e parentes, transformando-os em um retrato vivo do passado. Além de sua atuação em defesa civil, Jairo se destacou como educador. Com formação em Psicologia pela Universidade Gama Filho, Jairo acumulou quase trinta anos de experiência clínica. Suas especializações incluem MBA em Planejamento e Gestão de Negócios Turísticos, além de qualificações em Marketing e Marketing Digital. Seu aprendizado o levou a estágios internacionais em países como Japão, EUA, Alemanha, Singapura e França. “Memórias de Família” é mais do que um simples registro de eventos íntimos. A obra oferece um retrato profundo da realidade enfrentada por muitas famílias que compartilharam os mesmos desafios sociais, políticos e econômicos dessa época.
A história de família, a contação de história, genealogia é algo que muito atrai essa blogueira. Flagrei nas redes sociais esse vídeo, assisti e adorei. Destaquei Pádua no título da postagem, porque a família citada saiu de Minas Gerais, foi para o Rio de Janeiro, para o Espírito Santo e nesses movimentos, o autor cita ligeiramente que passaram por Santo Antônio de Pádua, entre o final do século XIX e o início do XX.

Essa postagem busca registrar essa importante informação e quem sabe contribuir com algum pesquisador que busque informações genealógicas de famílias no noroeste fluminense e de outra natureza.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Estudo da CNM é citado em relatório que avalia a execução da Agenda 2030 no Brasil

U
m levantamento feito e divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi citado como fonte de dados do 8º Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2030. Intitulado “Desastres obrigam mais de 4,2 milhões de pessoas que foram negligenciadas pelas políticas públicas a buscarem alternativas de moradia nos últimos dez anos”, o estudo foi realizado pelas áreas de Habitação e Planejamento Territorial e Defesa Civil da CNM.

O levantamento foi citado duas vezes com informações sobre o número de Municípios que decretaram estado de calamidade pública e sobre os Municípios que possuem planos de redução de risco. Ambas as informações possibilitaram uma melhor qualificação sobre a atual situação do Brasil no alcance das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, cujo tema é Ação contra a Mudança Global do Clima.

O 8º Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2030, que acompanha os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e suas 169 metas, foi lançado em Brasília no mês passado. Anteriormente, ele havia sido apresentado no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas, em sua sede em Nova York, em julho deste ano.

Baseado em informações oficiais, o relatório é produzido por 47 entidades e 82 especialistas que integram o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030). O grupo foi estabelecido com base na compreensão de que a definição e execução dos ODS devem considerar o trabalho das organizações da sociedade civil que atuam diretamente na proteção de direitos na luta contra a desigualdade e na promoção da igualdade.

Este novo documento dá prosseguimento à série histórica iniciada em 2017 e analisa a execução dos ODS no Brasil, apresentando as ações necessárias para o país atingir os objetivos globais até 2030. Nele são fornecidas 160 sugestões para a execução de políticas públicas que estejam em consonância com o desenvolvimento sustentável. Das 169 metas da Agenda 2030, apenas 13 (7,73%) apresentaram avanço satisfatório. Outras 58 metas (34,52%) apontaram progresso insuficiente, 40 (23,8%) apresentaram regressão, 43 (25,59%) permaneceram estagnadas e 10 (5,95%) estão em risco. Ademais, 4 metas (2,38%) carecem de informações suficientes para avaliação.

PORCÍUNCULA: VEREADOR REPUDIA DIFICULDADES NA TRANSIÇÃO DE GOVERNO

O vereador de Porciúncula, Saulo Araújo Calzolar (PSD), que tem história longa de mandato no Legislativo local, tendo sido reeleito com o grupo do prefeito recém-eleito - Guilherme Fonseca - divulga em sua rede social repúdio às condições em que estaria ocorrendo a transição de governo na cidade.
Porciúncula está passando por uma transição atípica e desafiadora de governo, com a principal tarefa "analisar o estado caótico que o município se encontra e buscar estratégias para minimizar os impactos que nossa população vem sofrendo nesses meses após as eleições". 
Dificultar a transição de governo é um ato sério que pode ter sérias consequências para a estabilidade política e democrática em nossa cidade.

É essencial que os chamados "líderes" políticos respeitem a vontade do povo e assegurem uma transição pacífica e ordeira.

Essa instabilidade política na transição só aumenta a crise de confiança nas informações que serão apresentadas.

É do conhecimento de todos que o novo governo vai receber um município arruinado, endividado e terá uma tarefa muito grande pela frente: RECONSTRUIR, RESTAURAR A ORDEM, CREDIBILIDADE DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL COM UM NOVO GOVERNO que atenda as necessidades da população.

Fica aqui meu repúdio!

O blogue está aberto à manifestação dos interessados. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

NORTE FLUMINENSE: HISTÓRIA ECONÔMICA DE SÃO JOÃO DA BARRA A PARTIR DO SÉCULO XX NARRADA EM LIVRO



O livro "São João da Barra a partir do século XX" discute o processo de restauração econômica do município depois do fim do primeiro ciclo portuário (1749 a 1900), quando a cidade assistiu a uma profunda estagnação. Ao longo do século XX, empreendedores locais tiveram participação efetiva e algumas organizações ainda sobrevivem na terceira e quarta geração. Na esteira deste processo, grandes investimentos de base em recursos naturais foram implantados no município a exemplo das atividades petrolíferas e de infraestrutura portuária.

O livro pode ser adquirido e entregue no endereço solicitado por R$40,00 (quarenta reais), através de seu autor Prof. Alcimar Chagas.. Solicite aqui: professoralcimar@gmail.com

domingo, 17 de novembro de 2024

MIRACEMENSE MINISTRARÁ CURSO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO


O
experiente advogado miracemense Dr. José Souto Tostes irá ministrar o curso Secretários Municipais: licitações, gestão e organização administrativa (aula 2), na Assembleia Legislativa de São Paulo, através do Instituto do Legislativo Paulista (ILP). O curso, que ocorrerá no dia 10 de dezembro de 2024, das 14h30min. às 16h30min., com transmissão no YouTube, pelo canal do ILP e/ou pelo canal da ALESP. é gratuito e oferece certificação.

Por um Brasil que Vai Além do Trabalho

Assinei há pouco uma abaixo-assinado digital a favor da redução da jornada de trabalho, hoje de 6x1. Você pode fazer o mesmo. O tema tem tomado projeção, com mobilização popular e parlamentar, acreditamos que todos juntos somos fortes. Clique aqui e assine você também.

Cláudio Castro apresenta ao Senado propostas de correção na legislação penal para fortalecer o combate ao crime


Projeto, que será apresentado pela Comissão de Segurança da Casa, tratará de audiência de custódia, reincidência e outros pontos

O governador Cláudio Castro apresentou, nesta terça-feira (12.11), ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, propostas para mudanças na legislação penal, que ajudarão no fortalecimento do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e em todo o país. As sugestões fazem parte de um projeto de lei, que será entregue este ano pela Comissão de Segurança Pública do Senado, a partir da elaboração do senador Flávio Bolsonaro, que intermediou o encontro. A reunião teve a presença ainda da cúpula da segurança do Rio e de outros parlamentares, como o senador Davi Alcolumbre.

O projeto vai focar em alguns pilares, entre eles a audiência de custódia, para que sejam alteradas as regras de reincidência. A ideia é criar um novo conceito penal de habitualidade, acabando com a concessão da liberdade provisória para criminosos presos, por mais de uma vez, no período de dois anos. O texto tratará ainda dos critérios de progressão de pena.

- Usamos um tema durante a reunião (na presidência do Senado) que eu gostei muito: uma grande correção na legislação penal. Não vai dar lugar ou tomar lugar da discussão do novo Código Penal e do novo Código de Processo Penal. Eu acho que são discussões mais densas que o Senado Federal vai continuar travando. Com as propostas que estamos trazendo hoje poderemos ter uma reforma que corrija situações que hoje prejudicam a segurança pública no dia a dia – declarou Cláudio Castro.

O projeto também vai tratar da atualização da legislação penal, em relação ao enquadramento de organização criminosa. Outro ponto é a questão do porte de fuzil, para que seja um agravante na pena do réu.

- Não dá mais para que a legislação seja tão benevolente. Quem é pego cometendo crime de tráfico, extorsão, latrocínio e roubo usando fuzil não tem, um dia sequer, a pena aumentada. O fuzil virou uma grande praga no Rio de Janeiro – afirmou o senador Flávio Bolsonaro, acrescentando que, na forma em que será apresentado, o projeto deve ter tramitação mais célere.

Cláudio Castro ressaltou ainda que essas armas de guerra entram livremente hoje pelas nossas fronteiras, e cobrou novamente que haja um maior controle pelas forças federais.


Mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal

A proposta de reforma também incluirá sugestões de mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para garantir reforço e mais investimentos nas polícias, o projeto excluirá do teto de gastos com pessoal as despesas na área de segurança. O governador defende essa medida, ainda que seja implementada temporariamente.

- Hoje, todo gasto com segurança pública concorre com despesas de todas as outras áreas do Estado. Se conseguirmos colocar isso em uma outra caixa dentro da LRF, teremos condição de continuar fazendo os investimentos sociais, mas sem que concorram com os investimentos na segurança pública – pontuou.

Cláudio Castro também agradeceu ao senador Flávio Bolsonaro e ao apoio dos outros senadores. E destacou que, a partir de hoje, começa a acelerar essa tramitação.

- A presença não só minha, mas de toda a equipe técnica das Forças de Segurança do Rio que veio aqui discutir despolitiza o discurso que estamos fazendo. Agradeço aos senadores e quero dizer que a gente acredita que esse é um passo muito importante para conseguirmos melhorar, de verdade, a segurança pública do Rio de Janeiro e do Brasil – enfatizou Castro.

Governo do Estado do Rio de Janeiro

sábado, 16 de novembro de 2024

Cidennf em parceira com Quest Turismo oferece curso para condutores em turismo de aventura e ecoturismo



O Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), em parceria com a Quest Turismo e a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA), lança o Curso de Competências Mínimas de Condutores (CMC) em Ecoturismo e Turismo de Aventura. Com início marcado para o dia 25 de novembro, o curso 100% online é uma oportunidade para profissionais do setor ampliarem suas competências e se alinharem às normas de qualidade e segurança, com base nas Normas ABNT NBR ISO, e com certificado reconhecido pelo Ministério da Educação.

A formação tem como objetivo capacitar os participantes para atuarem como condutores em atividades de turismo de aventura, nivelando o conhecimento técnico dos futuros profissionais, melhorando a qualidade dos serviços prestados no segmento e incentivando as boas práticas sustentáveis.

Os profissionais dos municípios consorciados ao Cidennf têm acesso ao curso com valor reduzido, de R$ 1.500 para R$ 850, além da taxa de R$ 85, esse valor pode ser parcelado no cartão. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo site da Sympla, através do link aqui. Com carga horária de 30 horas e abordagens como práticas sobre segurança, legislação, identificação e gerenciamento de riscos, o curso representa mais uma ação do Cidennf para qualificar a mão de obra local, tornando o turismo regional cada vez mais estruturado e competitivo.

“O objetivo do projeto Caminhos do Açúcar é impulsionar o turismo para gerar renda e emprego nas regiões, e o Cidennf tem trabalhado para isso com ações de capacitação e qualificação, preparando os profissionais e estruturando o território para fortalecer o mercado de turismo”, explica Cristiano Berenger, diretor de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Cidennf.

Por Thaísa Barreto, do Cidennf

Desmatamento cai 55% na Mata Atlântica no primeiro semestre

Resultado indica mais fiscalização e política pública ambiental certa

Dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica indicam redução de 55% no desmatamento do bioma no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho, foram desmatados 21.401 hectares, ante 47.896 em 2023, segundo levantamento divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o MapBiomas.

Apesar da redução, a SOS Mata Atlântica avalia que o impacto do desmatamento permanece alarmante e inaceitável, especialmente neste bioma que é tão devastado e ameaçado. A área destruída nos seis primeiros meses do ano equivale a cerca de 20 mil campos de futebol. Segundo a fundação, embora viável, a meta de zerar o desmatamento no bioma ainda é um desafio.

A queda no desmatamento decorre, em grande parte, do fortalecimento da fiscalização, do corte de crédito para desmatadores ilegais e do uso de embargos remotos, que são restrições aplicadas a áreas desmatadas detectadas por monitoramento a distância, impedindo seu uso comercial.

“A redução do desmatamento é resultado do fortalecimento e da aplicação das políticas públicas ambientais brasileiras, principalmente a volta da fiscalização ambiental e o fortalecimento do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama”, diz o diretor executivo da SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto. O engenheiro agrônomo afirmou que os dados atuais representam um alívio temporário, mas ressaltou a necessidade contínua de vigilância e ação.

Nas áreas de encraves – fragmentos de vegetação nativa da Mata Atlântica localizados em limites com outros biomas como Cerrado, Caatinga e Pantanal, onde o desmatamento chamou a atenção ao longo do ano passado –, a redução chegou a 58%. Para Guedes Pinto, esta é uma ótima notícia.

“No ano passado, houve uma queda na região contínua de Mata Atlântica e aumento nos encraves, e este ano teve diminuição nessas duas regiões. Isso se deve também ao plano de combate ao desmatamento no Cerrado, a ações na Caatinga, a toda uma estratégia nacional de combate ao desmatamento”, acrescenta.

Desmatamento zero

De acordo com o MapBiomas, restam 24% da cobertura florestal original da Mata Atlântica. A proporção está abaixo do limite mínimo aceitável para conservação da cobertura, que é, segundo estudo publicado na revista Science, de 30%. Além disso, as florestas naturais estão restritas a espaços extremamente fragmentados – a maior parte não chega a 50 hectares – e, em 80% dos casos, estão em propriedades privadas.

Guedes Pinto lembra que, para o Brasil cumprir os compromissos firmados no Acordo de Paris, deve alcançar o desmatamento zero em todos os biomas até 2030. Para o engenheiro agrônomo, a Mata Atlântica tem o potencial de ser o primeiro bioma brasileiro a alcançar essa meta. “Isso porque é onde o desmatamento é relativamente menor e é uma região com bastante governança”, disse.

Ele observa que a impunidade diante dos crimes ambientais ainda é um enorme obstáculo para que tais metas sejam atingidas. “O caminho possível é continuar a fiscalização e a aplicação dos mecanismos de comando e controle, que são as punições para a ilegalidade.” Guedes Pinto destaca que é preciso afirmar a lei da Mata Atlântica politicamente, para órgãos federais, estaduais e municipais. “A última coisa são os incentivos econômicos para manter a floresta de pé e para a restauração”, afirma o engenheiro, que cita políticas públicas, como pagamento por serviços ambientais, além de instrumentos de mercado, como o mercado de carbono.

Queimadas

“As respostas das autoridades têm sido insuficientes, como vimos com relação às queimadas criminosas que este ano atingiram níveis assustadores”, ressalta a diretora de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro. Para Malu, a falta de justiça quase uma década depois do dano ambiental decorrente do rompimento da barragem de minério em Mariana, Minas Gerais, é exemplo dessa negligência institucional.

Guedes Pinto aponta ainda o enorme impacto dos incêndios a Mata Atlântica. Segundo ele, a área de florestas queimadas foi maior do que a área desmatada no ano passado. “A queimada não resulta no desmatamento, mas leva à degradação da floresta. Queimadas sucessivas podem acabar levando os pequenos fragmentos a desaparecer”, enfatiza.

As queimadas têm grande impacto sobre a biodiversidade, na emissão de gás de efeito estufa, além de degradar a floresta. “Ela pode entrar em uma rota inclusive de morte. Por isso, é preciso proteger as áreas que foram impactadas pelas queimadas, observar como vão reagir para se recuperar. O impacto [imediato] é menor que o do desmatamento, mas, no médio e longo prazos, pode ser até parecido.”

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Declaração do G20 Social pressiona governos por ações mais ambiciosas

O texto da declaração final do G20 Social pressiona os governos dos países do grupo a adotarem medidas com objetivos mais ambiciosos. É o que avaliam diferentes entidades e organizações da sociedade civil que participaram das discussões que subsidiaram a construção do documento. Para elas, é preciso um compromisso mais firme no enfretamento das mudanças climáticas e das desigualdades.

A taxação dos super ricos é citada na declaração como caminho para financiar políticas sociais e ambientais. Para o Observatório do Clima, rede que reúne diferentes entidades ambientalistas da sociedade civil brasileira, este é um debate central.

"Os países do G20 são responsáveis por cerca de 80% das emissões dos gases de efeito estufa e concentram 80% da riqueza do mundo. Nenhum país pode alegar falta de recursos para financiamento climático se não taxar seus bilionários de forma justa. A taxação progressiva sobre os super-ricos é um passo crucial para financiar a adaptação à mudança do clima e a transição energética justa", registra manifestação do Observatório do Clima.

O G20 Social teve início na quarta-feira (14) e se encerra neste sábado (16). Trata-se de uma inovação instituída pelo governo brasileiro. O país preside o G20 pela primeira vez desde 2008, quando foi implantado o atual formato do grupo, composto pelas 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana. Nas presidências anteriores, a sociedade civil costumava se reunir em iniciativas paralelas à programação oficial. Com o G20 Social, essas reuniões foram integradas à agenda construída pelo Brasil. O objetivo foi ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil.

Boa parte da programação dos três dias foi composta por atividades autogestionadas propostas por diferentes organizações sociais. A declaração final sintetiza as propostas de consenso do G20 Social. Ela foi entregue ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que a levará aos governos de todas as nações na Cúpula dos Líderes do G20. O encontro, que ocorre nos dias 18 e 19 de novembro, encerra o mandato brasileiro. A África do Sul sucederá o Brasil na presidência do grupo.

A discussão da taxação dos super ricos tem sido uma das prioridades assumidas pelo governo brasileiro. Em julho, a Trilha de Finanças, um dos grupos de discussão do G20, aprovou sua declaração final com menções ao tema. O Brasil defende que seja pactuada a adoção de um imposto mínimo sobre os super ricos, de forma a evitar uma guerra fiscal entre os países. No entanto, há resistências. Representantes dos Estados Unidos, por exemplo, têm defendido que cabe a cada governo tratar da questão internamente.

Da Agência Brasil / Léo Rodrigues - repórter da Agência Brasil

RAPIDINHAS

DEMISSÃO EM ITAPERUNA

O prefeito Alfredão demitiu Aluísio Luz (conhecido como Major Luz) do posto de Secretário Municipal de Defesa Civil. Ele era o membro mais antigo do primeiro escalão da administração de Alfredão. Luz era o único secretário que ainda permanecia no mesmo posto desde a posse de Alfredão em 1º de janeiro de 2021. A troca, segundo fontes, se deu por desentendimentos internos ocorridos entre a vereadora Sgt. Cristiane e o Major.  Além do secretário também foi exonerado Flávio José de Sá Silvino, diretor na mesma secretaria. Este foi demitido por ter apoiado abertamente o prefeito eleito Emanuel Medeiros (Nel). André Luiz Figueira Brasil assume a pasta da Defesa Civil e deve permanecer até o final do mandato de Alfredão (Do Noroeste Informa)


NOVO PREFEITO DE ITAPERUNA SE REÚNE COM VEREADORES ELEITOS

Na tarde de 15-nov, o prefeito eleito de Itaperuna, Emanuel Medeiros (Nel, PL)) postou em suas redes a foto de uma reunião com maior parte dos vereadores eleitos da próxima legislatura. Na reunião estavam presentes Jeffinho Enfermeiro, Wellington do Guaritá, Ademir Pessanha, Wendel Tatu, Elia Cruz, Paulo César Contador (atual presidente da câmara) e Barata da Saúde. Também estava presente o vice-prefeito eleito Jair Neto, filho do deputado estadual Jair Bittencourt. Conforme a legenda da publicação a reunião foi de alinhamento das pautas prioritárias para 2025 (Do Noroeste Informa).


NOTÍCIAS NÃO CONFIRMADAS SOBRE CARGOS NA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL EM MIRACEMA

O blogue recebeu informações publicadas num novo perfil informativo de Miracema, de quem desconheço a propriedade/autoria, que afirmam que o presidente da PREVI e seu assessor tenham sido escolhidos. No entanto, ao que verificamos a informação seria fakenews e não foi confirmada por membros da nova gestão. A matéria que supostamente seria fake dá conta de que o novo presidente da PREVI seria o contador Jorge Daibes.


MOVIMENTO PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO TOMA AS RUAS NAS PRINCIPAIS CAPITAIS DO BRASIL


No feriado da Proclamação da República houve ampla mobilização popular em várias capitais e cidades brasileiras em torno da redução da jornada de trabalho. Essa mobilização é fundamental para se conseguir aprovar a PEC cadastrada na Câmara dos Deputados. Esperamos que essa força e unidade se amplie ainda mais e permaneça firme.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

PEC CONTRA A ESCALA 6X1 SUPERA NÚMERO DE ASSINATURAS NECESSÁRIAS



A
pressão popular nas redes sociais fez crescer o número de deputados a favor da proposta que reduz a jornada de trabalho no Brasil. A proposta de emenda à Constituição partiu do vereador do Rio de Janeiro Rick Azevedo (PSOL) e foi encampada no Congresso pela deputada federal Erika Hilton (PSOL - SP). Para começar a tramitar, a PEC precisava de 171 assinaturas.

Representantes do setor produtivo atacaram a ideia. Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a iniciativa seria um retrocesso e aumentaria custos do setor e preços ao consumidor.

Graças à mobilização da sociedade, em todo Brasil, segundo o perfil da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), as 171 assinaturas necessárias para protocolar a PEC contra a Escala 6x1 e já nos aproximamos de 200 signatários e co-autores.

A Deputada Federal Erika Hilton e o Vereador Rick Azevedo convocaram coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados, às 17h.

Da TVCultura e do Perfil da Deputada Erika Hilton no Instagram.

Macaé lançará em conjunto com o NUPEM projeto de Miniflorestas Urbanas



A Prefeitura de Macaé lançou, na segunda-feira (11) e também na terça-feira (12), o projeto de Miniflorestas Urbanas, coordenado pela Secretaria Municipal de Ambiente e Sustentabilidade em parceria com o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Universidade Federal do Rio de Janeiro - NUPEM/UFRJ Macaé. O plantio acontecerá no dia 11/11 a partir das 8 horas, no instituto, e no dia 12/11 às 10h30.

De acordo com a secretária de Ambiente e Sustentabilidade, Isaura Sales, as principais metas do projeto são promover a restauração da Mata Atlântica em áreas urbanas, aumentar a biodiversidade na cidade, adaptar o município às mudanças climáticas através da absorção de dióxido de carbono, garantindo a melhoria do clima, da qualidade de vida e a saúde do cidadão.

- A nossa motivação para a criação do projeto das miniflorestas urbanas no município partiu da necessidade urgente de adaptar a cidade aos extremos climáticos através do aproveitamento de pequenos espaços urbanos, restaurando o bioma Mata Atlântica – destacou a Coordenadora de Arborização e Paisagismo, Fernanda da Silva Norbert Costa, acrescentando que serão implantadas espécies no Nupem e no Jardim Guanabara.

“Estamos na fase inicial de preparo da área, com limpeza do terreno e abertura de covas para plantio”, esmiuçou o engenheiro Florestal responsável pelo projeto, Oduvaldo Filho, citando que a implantação do projeto piloto no Nupem na forma de experimento científico visa avaliar a efetividade de diferentes metodologias a fim de criar um modelo a ser aplicado nas demais áreas no município, que serão levantadas para implantação do projeto.

Oduvaldo Filho explicou que a vegetação plantada nas miniflorestas será formada por espécies florestais da Mata Atlântica com alta diversidade. “Serão plantadas de forma adensada para recriar Mata Atlântica natural em espaços urbanos”, definiu.

As espécies que serão utilizadas na primeira etapa do projeto das miniflorestas urbanas são: ingá, aldrago, tapirira, carrapeta, aroeira, saboneteira, babosa branca, açoita cavalo, babosa branca, crindiúva, camboatá, pau-formiga, mirindiba, jerivá, pau ferro, sibipiruna, eritrina, quaresmeira, aroeira salsa, grumixama e pau d´alho.

Na segunda etapa: pau brasil, jacarandá da bahia, cedro rosa, jussara, jatobá, vinhático, ipê amarelo, ipê roxo, ipê branco, guanandi, ormosia, guapuruvu, embaúba, jequitibá rosa.

Da Ascom Macaé, jornalista Janira Braga

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