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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

IPHAN INFORMA

OFICINA de ESTUDOS da PRESERVAÇÃO

A Superintendência do IPHAN no Rio de Janeiro convida para a palestra

MEMÓRIA COLETIVA E MORFOLOGIA URBANA:
UMA ANÁLISE DO LARGO DA MISERICÓRDIA


Jacques Sillos

Arquiteto e Urbanista

Especialista em Metodologia e Projetos de Desenvolvimento Municipal e Urbano pelo IBAM Mestre e Doutor em Urbanismo pela UFRJ

Local:
Palácio Gustavo Capanema - Auditório Moniz Aragão
Rua da Imprensa, 16 - 7º andar - Centro/RJ

Data:
07/08/2009, às 14 horas

E N T R A D A F R A N C A

A palestra trata de aspectos relacionados aos valores da paisagem, considerando de que maneira se articulam configuração da morfologia urbana e significados da paisagem nos processos de preservação e (re)construção da memória coletiva. Para tanto, são analisados os valores atribuídos ao Largo da Misericórdia, que se situa no Centro Histórico do Rio de Janeiro, tomando-se como fio condutor a evolução da morfologia urbana. A escolha do recorte físico espacial levou em consideração os conteúdos históricos que qualificam aquele espaço urbano, em particular seu relevante papel na formação da estrutura viária da Área Central, na construção da identidade da cidade do Rio de Janeiro, assim como na preservação da memória coletiva, desde os primeiros séculos de sua fundação até poucas décadas atrás. Através da evolução das diferentes configurações espaciais, são tecidas reflexões acerca dos valores culturais que determinaram a origem daquele espaço livre público e promoveram suas transformações. A análise aponta para a identificação do Largo como uma autêntica paisagem residual, conceito proposto por Denis Cosgrove (1998), que se refere àquelas paisagens cujo suporte físico-material pouco reteve da memória de seus significados originais.

Resumidamente, a análise da evolução do Largo da Misericórdia revela um espaço livre público cuja formação coincide com a fundação da cidade, se consolida como marco físico e simbólico logo nos primeiros anos da existência urbana, preserva-se como tal, por quase quatro séculos de história e, paulatinamente, se desvanece enquanto marco espacial e referência da identidade cultural. Paradoxalmente, trata-se de um dos poucos espaços livres públicos do período colonial que, embora não mantenha precisamente as características morfológicas primitivas, ainda preserva o mesmo nome com qual se identifica desde que se tem registro de sua origem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei desta informação.
Acho que vou participar.
Repassei até para todos os colegas de turma.

AngelMira disse...

Olá Guilherme:
O Twitter me contou q vc participou da palestra. Poste suas considerações aqui p nós e envie uma foto.

Anônimo disse...

Através de informações do Blog O Vagalume, tomei conhecimento desta palestra no IPHAN. Tive a oportunidade de assistí-la e achei excelente. O arquiteto Jacques Sillos está de parabéns pelo trabalho desenvolvido. Estes temas muito me interessam, principalmente por ser acadêmico de Arquitetura e Urbanismo.

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