O homem se distingue dos outros animais por ser racional. Temos registros de seu desenvolvimento cultural da idade aproximada de 40 mil anos. Nesse período ele deixou de ser nômade, criou a escrita e fundou cidades. “Civilizou-se”. Conviveu com diversas formas de governo: desde as monarquias egípcias e mesopotâmicas até a experiência socialista russa, passando pela democracia direta grega, além de diversas formas de ditaduras e tiranias. Refletiu cientificamente através de filósofos, historiadores, etc. Só para citar alguns, Thomas Hobbes desvendou as funções do Estado em seu “Leviatã”. Rosseau falou de igualdade em “Do Contrato Social”. Já Marx analisou todos os sistemas de produção anteriores para entender o capitalismo em sua obra máxima “O Capital”. Passamos por revoluções das quais usufruímos resultados até hoje: da inglesa, o aperfeiçoamento do parlamento. Da americana, o sentido de liberdade. Da francesa, os direitos do homem. Tecnicamente a evolução é avassaladora. Desde a invenção da roda até a instantaneidade proporcionada pela internet, passando por uma visitinha à Lua. Atravessamos guerras e catástrofes diversas. Já colonizamos, oprimimos e escravizamos. Sabemos de tudo isso, mas mesmo assim aconteceu o atentado! Será que somos incapazes de nos tolerar? Os seres humanos não são irmãos? Que diferença tem um asiático de um africano e demais... Choque de civilizações? Ocidente x Oriente? O que leva uma pessoa a estudar pilotagem - e quanto dever ser difícil, hein! -, para jogar um avião contra outras pessoas, matando a si próprio? Será o nosso fracasso? Prefiro pensar e medir o quanto estamos evoluindo. É bom que esteja em pauta – e isso é realidade-, o desenvolvimento sustentável. A militância ambientalista é expressiva demais para nos desanimar. Temos diversas ONGs de apoio ao ser humano, em diversas áreas. Prefiro pensar que nesse momento o avanço tecnológico no proporciona canais para nossas manifestações. Esperemos que seja apenas mais uma lição para reflexão. E confesso que estou otimista quanto ao nosso futuro.
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