A Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), receberá nesta quinta-feira (05/11), às 11h, na sala 311 do Palácio Tiradentes, o reitor da Universidade Cândido Mendes (Ucam), o professor Cândido Mendes, para tratar da grande crise financeira que atinge a instituição. O objetivo do encontro é entender a situação da instituição e buscar uma solução para que os alunos e funcionários da universidade não sejam mais prejudicados. "Nós queremos o melhor para os alunos e para os trabalhadores. Recebemos uma denúncia sobre o encerramento do curso de direito e do possível fechamento de algumas unidades. Precisamos garantir o direito dos alunos e de todos os profissionais da universidade. Uma faculdade, mesmo sendo privada, tem o respaldo do Ministério da Educação e não pode deixar seus alunos sem aulas e nem seus funcionários sem salários", concluiu Paulo Ramos.
Segundo a Associação de Professores e Funcionários da Universidade Cândido Mendes (Procam), os alunos de direito da unidade do Centro estão sem aulas desde o dia 21 de setembro. Já os professores reivindicam o pagamento dos meses de agosto, setembro e outubro e a retomada do calendário estabelecido em março. O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), afirma que em março a dívida da Ucam com o INSS era de quase R$ 23 milhões e a de FGTS se aproximava dos R$ 48 milhões. Já o débito em execuções fiscais seria de cerca de R$ 3 milhões, o de ações trabalhistas ultrapassaria R$ 20 milhões e a dívida com a Caixa Econômica Federal haveria chegado a R$ 20 milhões. Todos estes dados também são referentes ao mês de março.
O encontro contará com a presença do Ministério Público Estadual, com representantes da Academia Brasileira de Letras e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Ainda estarão representados na reunião o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), a Associação de Professores e Funcionários da Universidade Cândido Mendes (Procam), a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por Fernanda Pedrosa, da ASCOM da ALERJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário