Faz um ano que houve as enchentes no Noroeste Fluminense. Nessa época do ano, milhares de famílias perderam suas casas, seus pertences, muitos municípios decretaram estado de calamidade pública e de emergência.
As chuvas estão de volta e torcemos para que não sejam como antes. Alguma verba vinda do Estado deu para alguns municípios realizarem umas obras de recuperação de ruas, estradas vicinais, construir casas que foram perdidas etc.
Agora, depois de um ano, o Governo Federal anuncia a liberação de verba para as cidades que sofreram com enchentes e secas. O jornal Folha de São Paulo divulgou que o total liberado é de R$ 742 milhões. (leia a matéria aqui)
Após todo esse "apagar de incêncido", há alguns meses tomamos conhecimento de que membros do INEA (Instituto Estadual de Ambiente) se reuniram com a comissão da Alerj, que estava acompanhando o tema, para apresentar proposta para a mitigação do problema. Nada mais do que isso foi anunciado. [leia nessa postagem]
Temos informações de que em Blumenau-SC, região Sul do Brasil, muitas obras não foram encerradas e já estão com problemas com as chuvas novamente.
Recentemente, Natividade apresentou novo problema, pois o solo cedeu devido às insistentes chuvas e uma casa foi parar dentro do Rio Carangola. Em Bom Jesus do Itabapoana, a defesa civil está em estado de alerta devido ao mesmo rio que está subindo a cada dia mais, a última medição apontou 1,40m acima do nível.
A cidade de Palma, na zona da mata mineira, vizinha ao município de Miracema, no Noroeste fluminense, passou por sérios problemas nesse final de semana, como apresentamos aqui no blog.
Em Miracema, as estradas vicinais já estão em péssimo estado novamente, com as chuvas que se iniciaram persistentemente. Essa semana, produtores de leite perderam a produção por dificuldades de acesso ao tanque de armazenamento. Em Laje do Muriaé, a situação é ainda mais grave, pois como apresentou a INTERTV, os produtores rurais estão sem acesso, as crianças sem condições de frequentar a escola e o poder público nem apareceu para atender os jornalistas.
Em Miracema, as estradas vicinais já estão em péssimo estado novamente, com as chuvas que se iniciaram persistentemente. Essa semana, produtores de leite perderam a produção por dificuldades de acesso ao tanque de armazenamento. Em Laje do Muriaé, a situação é ainda mais grave, pois como apresentou a INTERTV, os produtores rurais estão sem acesso, as crianças sem condições de frequentar a escola e o poder público nem apareceu para atender os jornalistas.
A verba oriunda da ALERJ, R$ 20 milhões, já teve o uso fiscalizado por comissão daquele parlamento, mas não temos conhecimento dos relatórios da fiscalização e pensamos que esse trabalho também tem que ser feito pelas Câmaras municipais e pela população.
Enfim, até quando iremos viver de "apagar de incêndios"?
3 comentários:
Penso muita coisa a respeito deste assunto.
Juliana
RECEBEMOS ESSA MENSAGEM POR e-mail:
Amiga Angeline
Não é com verbas esporáticas de emergência que o problema das cheias naturais das várzeas será sensilvelmente melhorado.
É preciso um plano técnico-econômico competente, que certamente demandára a necessidade de investimentos
bem superiores e mais que quatro anos para ser executado.
Com as atuais cheias vê-se que a mentalidade tanto da gente como dos governantes, comomeça a entender isto, mas ainda muito timidade e com projetos sem um devido plano global.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Juliana
Seria ótimo que vc compartilhasse conosco seu pensamento. Pode optar, por aqui, em comentários, ou então, nos ofereça um testo de postagem.
Abs
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