Brasil precisa fazer “arranjo institucional” para garantir fiscalização mais eficaz, diz Meirelles
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, defendeu em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef), no Rio de Janeiro, dia 16, que o Brasil precisa fazer um “arranjo institucional” para ter a segurança de uma fiscalização eficaz a fim de que as obras na área de infraestrutura possam andar.
Meirelles explicou que não se referia somente ao Tribunal de Contas da União (TCU) quando falou em arranjo institucional. “Eu falei de uma melhor definição dos diversos agentes públicos, que é importante. Acho que todos os agentes públicos desempenham um papel importantíssimo”. Frisou, olhando o Brasil como um todo, incluindo o Legislativo, o Executivo e o Judiciário,
Para o presidente do BC, o Brasil não manterá uma trajetória de desenvolvimento sustentável sem uma fiscalização benfeita, eficaz e confiável. “Tudo isso nós precisamos repensar até que ponto se poderia tornar esse processo mais eficaz, de um lado para garantir a boa fiscalização. Isso é fundamental, é uma demanda da sociedade brasileira”, disse.
O presidente do BC afirmou ainda que o Brasil já aprendeu o caminho do crescimento. Já sabe como manter a estabilidade de preços, a estabilidade financeira e macroeconômica. “Essa era a grande vulnerabilidade do país”. Hoje, o Brasil é credor internacional e possui reservas elevadas, da ordem de US$ 245 bilhões, enfatizou.
Meirelles deixou claro, porém, que o país tem desafios importantes a vencer na área de infraestrutura física e humana que permitam ao setor privado investir mais. “Isso demanda reformas estruturais”, sinalizou, reafirmando seu otimismo em relação ao futuro do país.
O presidente do BC também criticou os entraves burocráticos que impedem que o país seja mais eficiente. “É a burocracia em nível municipal, estadual, federal para se abrir e fechar uma empresa. É todo um processo de discussão para que o país possa ser cada vez mais eficiente”.
Edição: Aécio Amado
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, defendeu em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef), no Rio de Janeiro, dia 16, que o Brasil precisa fazer um “arranjo institucional” para ter a segurança de uma fiscalização eficaz a fim de que as obras na área de infraestrutura possam andar.
Meirelles explicou que não se referia somente ao Tribunal de Contas da União (TCU) quando falou em arranjo institucional. “Eu falei de uma melhor definição dos diversos agentes públicos, que é importante. Acho que todos os agentes públicos desempenham um papel importantíssimo”. Frisou, olhando o Brasil como um todo, incluindo o Legislativo, o Executivo e o Judiciário,
Para o presidente do BC, o Brasil não manterá uma trajetória de desenvolvimento sustentável sem uma fiscalização benfeita, eficaz e confiável. “Tudo isso nós precisamos repensar até que ponto se poderia tornar esse processo mais eficaz, de um lado para garantir a boa fiscalização. Isso é fundamental, é uma demanda da sociedade brasileira”, disse.
O presidente do BC afirmou ainda que o Brasil já aprendeu o caminho do crescimento. Já sabe como manter a estabilidade de preços, a estabilidade financeira e macroeconômica. “Essa era a grande vulnerabilidade do país”. Hoje, o Brasil é credor internacional e possui reservas elevadas, da ordem de US$ 245 bilhões, enfatizou.
Meirelles deixou claro, porém, que o país tem desafios importantes a vencer na área de infraestrutura física e humana que permitam ao setor privado investir mais. “Isso demanda reformas estruturais”, sinalizou, reafirmando seu otimismo em relação ao futuro do país.
O presidente do BC também criticou os entraves burocráticos que impedem que o país seja mais eficiente. “É a burocracia em nível municipal, estadual, federal para se abrir e fechar uma empresa. É todo um processo de discussão para que o país possa ser cada vez mais eficiente”.
Edição: Aécio Amado
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