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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O REITOR DA UENF FOI ENTREVISTADO POR ROBERTO MORAES

O Prof. Roberto Moraes do IFF-Campos entrevistou o reitor da UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense (Darcy Ribeiro). Em função da greve e das negociações com o governo do estado é que surgiu o interesse da entrevista, pelo que nos pareceu. Mas no desenrolar da entrevista o reitor Almy Júnior também foi instigado a falar da expansão da universidade para Macaé e para o Noroeste fluminense. A entrevista completa pode ser lida aqui.
Destacamos abaixo apenas a pergunta e a resposta que tratam do Noroeste fluminense.

Blog: A Uenf através do seu Conselho Universitário traçou metas para a expansão da Universidade. O que o senhor julga possível de ser viabilizado no curto e médio prazos?

Almy: Se houver vontade política do governo estadual, dá para a gente se implantar no Noroeste e ampliar o campus de Macaé já em 2011. No caso do Noroeste, por exemplo, há o desejo da população, manifesto em abaixo-assinado e referendado por vários prefeitos da região. Se optarmos por Italva, que é a proposta mais concreta neste momento, já temos lá toda uma estrutura pertencente ao Estado e hoje subutilizada. Mas o governo precisa autorizar concursos para professores e técnicos e ampliar o orçamento da Universidade, pois não vamos fazer da expansão uma aventura sem instrumentos que garantam a perenidade de nossa presença. Em Macaé, o projeto aprovado pelo Conselho Universitário é oferecer, além dos atuais cursos de graduação e pós-graduação Stricto sensu de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, carreiras ligadas às áreas de Meteorologia e outras engenharias. Aliás, a ‘engenharia política’ capaz de viabilizar a expansão não é tão simples dada a multiplicidade de atores envolvidos, mas não deixa de ser irônico que neste caso é a Universidade quem está querendo sair de seus atuais limites, enquanto geralmente é o Poder Público quem demanda a expansão e tem até que vencer resistências corporativas dentro do meio acadêmico. Mas esta é a boa política: consumir nossas energias em negociações longas, árduas, às vezes com jeito de estéreis, para fazer surgir ou encorpar iniciativas que promovem o cidadão e a sociedade. Estou convencido de que nossa região precisa demais do esforço do meio acadêmico local no sentido de entender as mudanças que estão vindo e trabalhar para que a população seja protagonista, não objeto.

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