Prof. Xexéu, principal realizados dos Circuitos de Xadrez em Miracema |
Em trabalho inédito no Noroeste Fluminense e um dos raros do gênero no país, pesquisa desenvolvida sob coordenação do professor Sebastião Xexéu Carvalho, da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Miracema, traçou um mapa importante sobre a realidade dos estudantes miracemenses das redes oficiais (municipal e estadual) e particular de ensino diante do xadrez, valiosa ferramenta de estímulo intelectual e de facilitação da aprendizagem educacional de maneira geral.
O levantamento ouviu 4.535 estudantes de 11 escolas em Miracema. Segundo a estatística, quase a metade (42%) dos alunos de colégios particulares que funcionam na cidade sabem jogar xadrez, outros 31% querem aprender e apenas 27% não demonstraram interesse no jogo. Isto dá um total de 73% de crianças e jovens interessados no xadrez na rede privada de ensino miracemense.
O quadro é semelhante nas escolas municipais: 66% disseram que gostam do xadrez. Destes, 19% sabem jogar, 47% querem aprender, enquanto 34% dos entrevistados da rede escolar do município manifestaram desinteresse pelo xadrez.
A situação é diferente nas escolas estaduais existentes em Miracema, onde pouco mais da metade (57%) disseram que gostam do xadrez. Destes, 24% sabem jogar e os restantes 33% têm interesse em aprender. Já quase a metade (43%) dos estudantes da rede estadual afirmaram que não desejam aprender o jogo.
Segundo o professor Xexéu, o trabalho da direção e professores das escolas participantes da enquete foi fundamental para o êxito da pesquisa. Em três colégios o número de alunos que não sabem e não querem aprender foi maior do que a soma dos que sabem com os que querem aprender.
Além disso, cinco escolas demonstraram percentuais elevados de alunos interessados em aprender a jogar xadrez, enquanto duas escolas conseguiram um percentual maior de alunos que já sabem jogar.
Texto e imagens de Renato Mercante, Assessor de Comunicação da Prefeitura de Miracema, que gentilmente nos enviou a informação.
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