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sexta-feira, 8 de abril de 2011

LEITOR QUESTIONA A GESTÃO DO LIXO NO ESTADO DO RJ


Na recente postagem, com informação da Alerj, sobre fórum realizado naquela Casa Legislativa que discutiu a gestão do lixo no ERJ, o leitor Washington Luis, de Piraí, comenta e deixa sua opinião.

O grande problema que vejo quando se fala em gestão ambiental do poder público nessa questão dos resíduos sólidos, é que tem-se jogado nas costas principalmente das associações de catadores a responsabilidade em retirar todo o lixo reciclavel das ruas.No interior por exemplo,e eu moro em Piraí, aqueles que catam esse material , não possuem nenhum interesse em se associarem (não tiro a razão deles).Outra coisa importante, não interessa para eles a matéria orgânica, nem vidro, nem plástico, só PET , nem embalagem longa vida .
Quando se fala em gestão pública, tem que considerar todo o processo desde a coleta, o transporte a triagem e a destinação final. Adubo ao que é orgãnico e reciclagem ou energia ao que é sólido.
Nesse assunto, é papel do governante gerar empregos dignos e vida saudável a esses que na sua maioria, apenas sobrevivem disso. É papel também encontrar soluções ecológicas para esses resíduos (citados acima) sem interesse para eles.
É preciso também despertar nesses gestores (devem ter se esquecidos ou não gostam de ganhar dinheiro ) que quanto mais se faz maior é o ICMS VERDE.
Abraços ,
Washington Luiz .membro do C.de M.Ambiente de Piraí .
-com um Projeto Piloto ( e é o único ) para resíduos sólidos e orgânico aguardando aprovação,mas sem nenhum interesse do Conselho .
No blogue do leitor vagalume ele faz uma postagem, que disse ter divulgado no blogue da rede Carlos Minc, onde esclarece ainda mais, veja aqui. 

Um comentário:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Cremos que a licitação pública é que deva ser o caminho à prestação de qualquer serviços públicos, como prevê a constituição.

Temos visto expertos da catação no lixão de Gramacho que está sendo desativado, reclamando da perca do trabalho de milhares de catadores. Dizen eles que embora seja uma atividade sem nenhuma proteção legal e de grande risco, chegam a tiram até mais de R$ 3 mil/mês e que não tem capacitação para fazer outra coisa.

Desejam exatamente participar da coleta celetiva de lixo através de uma cooperativa.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

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