Hoje li no Jornal Dois Estados a carta de um leitor informando que as chuvas vão chegar e o Rio Pomba não recebeu obras de dragagem. É importante esse comentário para toda a região.
Afinal, na época de cheia os municípios sofrem com enchentes, Santo Antônio de Pádua teve 80% do município tomado por água na última tragédia, trazendo transtornos e até mesmo colocando em risco a vida das pessoas.
Não bastassem esses riscos, que se tornam realidade todo ano, recentemente foi divulgado que a indústria Cataguases de Papel teria um dos tanques liberando lixivia no Rio Pomba em quantidade superior a aceitável, se é que há possibilidade de aceitação de alguma quantidade.
À época foi divulgado neste blogue insistentemente, inclusive foi reforçado o silêncio das autoridades envolvidas que não se manifestaram publicamente. Será que alguma coisa foi feita? Ou a poluição e sua fonte poluidora continuam como 'dantes, hein abrantes?' (sic)
O leitor daquele jornal está coberto de razão, além de poluído, o Rio Pomba passa a ser uma ameaça constante. Lamentavelmente as autoridades correm quando as tragédias acontecem, lamentam... e nada fazem para evitá-la.
4 comentários:
Amiga Angeline
Filho feio não tem pai e nem mãe.
Vimos no faz de conta.
Descasos como estes estão ai na saúde, no ensino, na segurança etc.
no então governistas proclamos que estamos no mundo das maracilhas. È X para cá, Z para lá, maior do mundo nisto, único do mundo naquilo. Como se tudo mais não passe de intriga da oposiçõa.
É muita cara-de-pau, safadeza e enganação para no esplorar.
E o nosso Ribeirão Santo Antônio?
Abraços, Saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos,
É a mais pura verdade. Qto ao Ribeirão Santo Antônio, creio que os investimentos são vultosos e o município depende de recursos de outras esferas (União e Estado). Porém, como já divulgamos aqui há um projeto no Ministério das Cidades de tratamento de esgoto.
Estamos tentando uma entrevista com a futura sec de meio ambiente, atual diretora do depto, mas ainda não foi bem sucedida a tentativa do blogue.
Amiga Angeline
Precisamos sair deste circulo vicioso.
Não faz sentido se pleitear recursos, se não se tem projeto pronto para execultar.
A administração pública precisa se preocupar muito mais com a elaboração de estudos e projetos, para não acontecer o que se está vendo com as obras da Copa e da Olimpiada. Não se tem nada disto, tão pouco prazo para fazer. Ai se inventa uma lei para permitir licitação sem isto e ainda fora dos rigores indispensáveis da legislação. Os erros, os desperdícios e as facatruras correrão a solta.
Os órgãos de planejamento, identificando as obras necessárias, antes de mais nada, devem providenciar os estudos e projetos necessários com a tranquilidade devida e colocá-lo na pratileira. Surgida a oportunidade de recursos é apresentá-los e batalhar para que sejam executados.
O contrário é um tremento absurdo, como o próprio executante fazer o projeto.
Em geral nos empreendimentos respeitáveis são gastos até mais de dez anos aos estudos e projetos e muito menos para executá-los, ainda, assim não raro há surpresa principalmente com prazo e custo.
Esta é uma tese que defendemos, pelo menos, nos últimos 50 anos, mas não esperamos vê-la adotada no Brasil.
Veja no Capitulo SARI do Volume IX o que se tem a respeito ao Ribeirão Santo Antônio.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemoria.
Luiz Carlos,
Compreendo perfeitamente suas colocações. Porém, o que afirmo trata-se de informações enviadas ao blogue pelo vereador P César Azevedo, postado aqui http://blogovagalume.blogspot.com/2011/05/miracema-projeto-de-meio-ambiente.html
Trata-se do uso de uma tecnologia da empresa NORBRÁS, o projeto foi protocolado junto ao Min das Cidades. Se bom ou ruim, náo tenho condição de afirmar. Mas,tendo em vista o da UFRJ, que inclusive está no novo volume de LM, pensei exatamente o que disse, seria o melhor projeto?
Estou tentando uma entrevista com a sec de meio ambiente, mas ainda não consegui.
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