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sábado, 11 de junho de 2011

PREFEITO RESPONDE POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR ENVOLVIMENTO COM CONSIGNADOS

O portal "stylo" de Palmas-TO divulgou ontem que o "prefeito da cidade de Riachinho, Eurípedes Lourenço de Melo, enviou nota à imprensa sobre o afastamento, por seis meses, da prefeitura municipal de Riachinho, pelo crime de improbidade administrativa, devido à participação em supostas irregularidades com empréstimos consignados no Banco Matone S/A. Lipe, como o prefeito é conhecido, teve seus bens bloqueados pela Justiça, mas declarou que foi vítima de estelionato (fraude)."
Segundo a matéria, o prefeito disse ter sido procurado por representantes do Banco Matone, no auge das financeiras, com oferta de crédito consignado a juros inferiores aos praticados pelos bancos oficiais. A sede do referido banco é em Porto Alegre, mas alegava o representante que estariam instalando-se em Tocantins.
O prefeito narra ainda como funcionava a operação:
“Chegamos a achar que poderíamos fazer um bom negócio, uma vez que a maioria dos juros tem valores exorbitantes. Desta forma aconteceu, fizemos os empréstimos consignados com alguns servidores. O trâmite funciona da seguinte forma: o servidor interessado vai ao Banco, o mesmo fornece uma carta, em branco, e o Prefeito ou o servidor responsável, assina. O próprio Banco determina o valor a ser consignado pelo servidor. Foi exatamente isso, o que nós fizemos. Só fomos perceber que tínhamos sido vítima de um estelionato, quando veio a fatura para pagar”, disse Lipe.
"Conforme o gestor, o agente do Banco fabricou novos contracheques, preencheu à caneta, a folha com os valores de salários e os juros, e o valor a ser descontado. A taxa de juros cobrada na transação foi superior a 5%, ao mês.
O prefeito disse que ligou no Banco e falou que “não era o que tinha combinado com o agente”. Ele solicitou à Instituição o valor total da dívida, porque iria pagar de uma única vez. O atendente respondeu que não era de interesse do Banco receber antecipado. Assim a Instituição começou a enviar as faturas para a Prefeitura Municipal de Riachinho, às quais foram rejeitadas, pois não cumpriam o que foi acordado pelo Prefeito. 
O Banco Matone ingressou com uma ação de cobrança, na comarca do município de Ananás, contra todos os servidores que tinham feito o empréstimo, até que em 2010, foi firmado um acordo extrajudicial mais cabível. Os servidores tiveram que vender bens pessoais e muitos deles fizeram novos empréstimos, para que a dívida fosse quitada."
A matéria contou com informações da Ascom/ATM).

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