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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

POLÍTICA PÚBLICA NACIONAL PODE EVITAR IMPORTAÇÃO DESENFREADA DE LEITE

A necessidade de políticas públicas nacionais para fortalecer a cadeia produtiva do leite e conter a importação desenfreada de leite em pó de países como Argentina e Uruguai pautaram a audiência pública conjunta entre a Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Rogério Cabral (PSB), e a Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados. O evento ocorreu nesta segunda-feira (03/10). “Essa política nacional pode fortalecer as medidas que vêm sendo adotadas no âmbito do estado e que objetivam uma maior interlocução entre produtores e indústrias de derivados. Assim, podemos garantir ao consumidor um preço justo e um produto de qualidade”, afirmou o parlamentar.
Para o presidente da Subcomissão Permanente do Leite, deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), a Alerj tem papel de destaque na discussão de uma política nacional, pelo fato de o estado possuir o segundo maior mercado consumidor do produto no País: “Mesmo com esse grande mercado, há um potencial de produção no estado ainda não explorado. As medidas de incentivo destinadas, em especial, aos pequenos produtores podem gerar emprego e renda, fixando o homem no campo”, disse. Para Sávio, as discussões devem focar no “estudo e proposição de medidas que apoiem toda a cadeia produtiva do leite, buscando preços justos para produtores, incentivos fiscais à indústria e, finalmente, oferta para o consumidor”.
O Secretário de Estado da Agricultura do Rio, Christino Áureo, defendeu um “pacto federativo” do leite, promovendo uma união entre os estados no que se refere a políticas fiscais e restringindo a entrada de produtos de fora do País. Áureo classificou esses produtos como danosos aos produtores e indústrias de derivados na medida em que criam concorrência desleal. Ele também citou os programas de incentivo aos pequenos produtores, como o “Rio Leite”, que prevê linhas de crédito para a compra de equipamentos para processamento e resfriamento do leite, visando ao aumento da produção e à qualidade do produto.
“Hoje, posso dizer que o Rio é o estado brasileiro que tem uma política mais completa para a atividade leiteira, mas, se não tivermos uma legislação federal de incentivo, essas medidas não terão mais efeito a médio prazo”, alertou o secretário.
O evento contou ainda com a presença do vice-presidente da Comissão de Agricultura da Alerj, deputado João Peixoto (PSDC), do deputado federal Carlos Magno (PP-RO), do diretor da Sociedade Nacional de Agricultura, Francisco Vilela, e do presidente da Federação de Agricultura Pecuária e Pesca do Rio, Rodolfo Tavares.

(texto de Ricardo Porto - Ascom da Alerj)


Perguntas que não querem calar:

  • AS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS ESTÃO INCLUÍDAS NO QUE DENOMINAM INDÚSTRIA?
  • POR QUE O NOROESTE ESTÁ VENDO AS COOPERATIVAS DESAPARECEREM? O QUE TEM SIDO FEITO PARA REVERTER ESSE QUADRO, Sr. CHRISTINO ÁUREO?

2 comentários:

Adalberto Day disse...

Angeline
Parab´ns pelo seu belo trabalho frente a comnidade, e a politica como um todo. Suas opiniões, ou quem escreve em seu blog ,através de seus textos, nos remete sempre a uma reflexão profunda não só a sua cidade, mas em todo Brasil.
As politicas sociais no Brasil ainda estão longe de funcionar como deveriam. Ainda existem muito "toma lá e dá cá". Estamos tentando melhorar e acredito nessas mudanças. Neste caso importar leite, um país que tantas cabeças de gado tem, e com tanto território, com tanto para produzir, realmente não dá para entender.
Adalberto Day cinetista social e pesquisador da história em Blumenau.
EIN PROSIT

Blog "O Vagalume" disse...

Olá, grande amigo Adalberto!

Obrigada por sua presença tão importante em nosso blogue.

O fato é que nossa região, de história rural, agrícola, pecuarista, está sofrendo com o esvaziamento das cooperativas agropecuárias.

Agora ouvindo essas informações, fico cá me perguntando: que mundo é esse, onde vivem esses políticos?

Um país como o nosso precisa sim, fortalecer sua capacidade produtiva, com vantagens comparativas, não de blá, blá, blá, como fazem os políticos.

Gostaria de saber o que tem sido feito pelo secretário de agricultura do estado do RJ, que participou da reunião, para impedir a ruína dos pecuriastas...

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