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De acordo com o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, conclusões prévias feitas pelo Governo do estado indicam que o vazamento ocasionado pela petrolífera Chevron na Bacia de Campos, litoral Norte Fluminense, poderia ter sido evitado. “Embora a empresa culpe a alta pressão exercida pelo óleo durante a extração, há estudos indicando que a Chevron poderia ter se preparado a fim de prever e evitar essa situação”, afirmou. Outras conclusões indicam que houve manipulação das imagens a fim de subestimar a dimensão do acidente e que a empresa, ao contrário do que é acordado nas concessões cedidas pelo Ibama e pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), não estava preparada para lidar com o vazamento.
O secretário falou há pouco em audiência pública realizada pelas comissões da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) de Defesa do Meio Ambiente, presidida pelo deputado Átila Nunes (PSC); de Saneamento Ambiental, presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV); e de Minas e Energia, presidida pelo deputado Rafael do Gordo (PSB). Para a verde, o mecanismo de multas precisa ser revisto: “Comparado aos lucros da Chevron e de todas as petroleiras, o valor das multas nos dá a ideia de que o crime ambiental compensa”.
Também estão presentes o vice-presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Alessandro Calazans (PMN), e os deputados André Lazaroni (PMDB), Clarissa Garotinho (PR), Sabino (PSC), Jânio Mendes (PDT), Roberto Henriques (PSD), Luiz Martins (PDT), Luiz Paulo (PSDB), Samuquinha (PR) e Flávio Bolsonaro (PP). (Ascom da Alerj, ás 15h34min)
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