Li no sítio do jornalista Sidney Rezende o texto abaixo, que merece a leitura, e por isso compartilho:
Tragédia do desabamento: de quem foi a culpa?
Sidney Rezende | Sidne\ Re]ende | 26/01/2012 16h02
Quem matou Dana de Teffé? Eu cresci ouvindo essa pergunta. A polícia e a Justiça nunca chegaram a conclusão.O desmoronamento no morro do Bumba, em Niterói, ainda é uma tragédia sem ponto final.As construções nas deslizantes encostas de Angra dos Reis continuam apesar dos esforços do poder público municipal em sentido oposto.Peço aos leitores que busquem nas suas memórias outros tantos exemplos de impunidade.O desmoranamento de três prédios nos fundos do mais importante teatro do Brasil: o Theatro Municipal, é só mais um exemplo de que algo está errado neste segmento da engenharia.Agora se sabe que há 30 anos fizeram um remendo no prédio para que o concreto recém empossado servisse de "encosto". O "encosto" cedeu.Os prédios ao lado não têm escada de incêndio para a necessidade de emergência, como o da noite passada.O CREA tem um serviço de fiscalização. O que ele estava fazendo que não registrou algo tão flagrante como o que já ocorria há anos nestes prédios no coração do Rio de Janeiro, onde durante o dia passam milhares de pessoas?A Prefeitura e o Governo do Estado também têm seus n~cleos de fiscalização. O que eles andam fazendo este tempo todo.A nota positiva, como sempre, foi a atuação dos bombeiros. Rápidos, corajosos e eficientes.Em tempo, só para motivação simbólica da nossa reflexão: Onde está o governador Sérgio Cabral?Arrisco dizer para não fugir ao roteiro da História: mais uma tragédia sem responsáveis por ela e a população que se exploda.
7 comentários:
Vou chutar, mas como sempre o Senhor SERGIO CABRAL, de estar VIAJANDO.
Amiga Angeline
O problema das edificações no Brasil não apresenta nada de novo. Muita burocracia e nenhuma fiscalização.
Cabe a cada município ter o seu código de obras, fizacalizando a sua execução o que tem gerado mais corrupção do que respeito ao código.
Nada deve ser edificado sem a lincença da prefeitura o que significa dizer conhecer o projeto, haver um profissional técnico responsável devidamente em ordem no CREA ou no CRAU, e que o mesmo atende às posturas minipais.
Quanto a reformas, principalmente se houverem modificações cabe o mesmo.
Não cabe ao CREA ou ao CRAU, qualquer resposabilidade sobre os projetos e muito menos fizcalizar sua execução. A este cabe fiscalizar a existência da placa com o nome do responsável técnico. Como meio de faturar exige o registro do projeto.
À prefeitura tamém não cabe quaquer responsabilidade téncica sobre os projetos, mas fiscalizar a sua execução até o seu aceite, sem o que não se deveria poder fazer o registro no RGI.
Não esqueçamos que o proprietário do imóvel é solidário do mesmo. Em se tratando de condinínio este é parceiro, como proprietário do prédido, portando de sua estrutura e tudo mais em comum às unidades.
Neste caso a Prefeitura do Rio de Janeiro surpreendeu com as prontas e eficientes ações inéditas adotadas, sob a liderança direta de seu prefeito que deixou claro não ser ainda viável saber a causa, mas que certamente não era caso de explosão. Nota DEZ ao Rio de Janeiro que provou capacidade rara no atendimento de catóstrofes. Contudo seus inimigos não pouparam desmoraliza-lo à orgalização da Copa e das Olimpiades.
A apuração das causas serão objeto de diveras entidas. Até o Clube de Engenharia criou uma comissão para isto. Será um trabalho demorado, meticuloso e caro, com possíveis divergências entre autotes. No fim cairá nas malhas da justiça, com as mais distintas possíveis divergências. Bota tempo para isto em se tratando de responsabilidades.
O mais importante não será punir mas sim aprender com tanta desgraça para que não se repita.
Sem dúvia nhenhuma houve uma falha estrutural em pilares. O que a ocasionou após tantos anos eis a questão?
Abraços, sa´pude e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos:
De fato o que tem sido dito é que a operação em catástrofes foi bem sucedida porque está sendo criado um centro para isso, com protocolos bem elaborados etc. E na prática demonstrou que funciona bem. Certamente.
Porém, com relação à fiscalização, não creio que seja a antiguidade do prédio a grande causa.
Como tem sido dito, houve uma obra por lá e veremos o desfecho.
Certamente, irá para o Judiciário e sequer saberemos o que ocorreu.
Ocorre que a fiscalização, como ocorreu nos bondes, também é falha.
Por que o governador sempre se ausenta? Nas chuvas, o Noroeste nem viu o governador e nem ele à região.
Em momento algum ele se faz presente...
Creio que seja fácil, coloca uma placa e fica tudo certo.
Será que essa fiscalização não pode melhorar?
Detalhe: dentro dos protocolos da operação de catástrofe, tem o acionamento do prefeito do Rio para se manifestar à população...rs
A culpa pode ser de todo mundo, menos da prefeitura e do Estado...
Hebert Calor
Amiga Angeline
Prédios muito mais antigos e mais pesados alí mesmo existem vários em muito bom estado. Pelo mundo afora existem centenários. Desde que bem conservados são eternos. Aliás o primeiro que estudei, projetei e construi é de 1961, sem problema estrutural.
Foi melhor assim pois deixou claro todo mérito ao prefeito. Olhe que a Presidente que devia ter vindo ao Rio hoje para uma inaugração a descartou.
Importante são mesmo as perícias técnicas que deverão ser várias.A da polícia já está em andamento.
O que mais importa é as causas e o que fazer para que não se repitam.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Concordo com você, Luiz Carlos. A causa é o mais importante e como evitá-la.
A presidenta, não querendo defendê-la, ausentou-se em concordância com o governador. E ele onde estava? Por que ela estava no Forúm Social no RS.
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