Hoje fui adicionada no Facebook por um perfil identificado por "FelizCidades". Esse era o lema de Miracema na gestão passada e por isso aceitei. Curiosamente, a página refere-se ao Noroeste fluminense, em especial ao município de Laje do Muriaé, mas a ideia de regionalidade é explícita.
Textos assinados por Robson Terra Silva, sociólogo, dão conta da atual conjuntura econômica e social do Noroeste do estado do RJ e fazem um chamado para a cooperação e a busca de uma saída.
Quem tiver interesse em conhecer a página na internet onde estão os textos, clique aqui.
Pela importância do conteúdo compartilho abaixo um dos textos:
CENSO IBGE 2010 retrata nossa realidade.‘E agora José’?A vida só pode ser entendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida olhando-se para frente. (S. Kierkegaard).O IBGE divulgou os dados definitivos do censo demográfico 2010. A população do Brasil cresceu 12,48% passando para 190.755.799 habitantes. No Estado do Rio de Janeiro a população passou a ser de 15.989.929 habitantes, apresentando aumento de 11,29% ante 2000. O Município de Rio das Ostra cresceu 190% no período, saindo de 35mil, em 2000, para 105 mil habitantes em 2010. Maricá, Casemiro de Abreu, Macaé, Carapebus, Iguaba Grande e Búzios cresceram acima de 50% no período. O Noroeste Fluminense passou a ter 317.493 habitantes, o que representa 2% da população do Estado do Rio. Em relação ao Censo 2000, houve aumento de 7,11% na população do Noroeste. Os Municípios do Noroeste que registraram maiores aumentos de população: Aperibé (24,49%), Varre-Sai (18,94%), Italva (10,88%), Porciúncula (10,79%), Itaperuna (10,05%). Em Laje do Muriaé, Miracema, Itaocara e Natividade a população diminuiu em, respectivamente, 5,47%, 0,82%, 0,45% e 0,28%.O Censo apresenta o Noroeste com o menor crescimento populacional do Estado com quatro municípios perdendo população frente ao censo de 2000. O que tem de convergente entre estes municípios? Uma economia baseada na agropecuária, superando a crise do café (entre os anos 30 e 60), da rizicultura (nos anos 80) e, agora, da pecuária leiteira. A falência da Parmalat e o estado falimentar das cooperativas de leite da Região constatam este quadro.Como riquezas, entre outras, temos solos férteis, riquezas minerais, rios com grande potencial de geração de energia e um povo maravilhoso. Entretanto, não temos uma boa logística de transporte de pessoas e de cargas (estradas ruins, sem aeroportos, longe do litoral e dos grandes centros); não temos um projeto político unificado para Região; os diferentes poderes locais não trabalham integrados e os incentivos fiscais (Federal e Estadual) não contemplam, adequadamente, os propósitos de viabilizar o desenvolvimento regional.Agora, devemos estudar, entender melhor e enfrentar esta realidade buscando a superação deste quadro. Neste cenário as iniciativas de empreendedores privados e a implementação de políticas publicas municipais que apóie e viabilize o desenvolvimento econômico são as melhores alternativas de curto prazo para superação. É possível.Robson Terra SilvaSociólogo
Aproveito para parabenizar o Robson Terra da Silva e os idealizadores da página pela atitude e conteúdo.
Um comentário:
Angeline, tambem aproveito para Parabenizar o Robson: Tocou no cerne da nossa questão com bastante assertividade e clareza de conhecimento das nossas Historia e Realidade.
E nos dá Esperança, ou seja, " Joga em nosso Time " !!!!!!!
Abraços, Parabéns mais uma vez Robson e Angeline e Obrigada pela Lucidez,
Rachel Bruno
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