Equipes do Grupo de Apoio Técnico (GATE) do MPRJ visitaram, semana passada, abrigos e hospitais nos municípios de Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Italva e Itaperuna a fim de verificar as condições de atendimento de saúde e abrigamento da população. A vistoria foi determinada pelo Grupo Especial de Apoio à Atuação dos Promotores de Justiça para Prevenção e Resposta a situações de emergência ou estado de calamidade devido à ocorrência de Desastres (GPRD), que está atuando em apoio às Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva dos Núcleos Nova Friburgo e Itaperuna, à Promotoria de Justiça de Italva/Cardoso Moreira e à Promotoria de Justiça Cível de Campos dos Goytacazes. Alguns relatórios técnicos que deverão subsidiar a adoção das medidas necessárias pelas Promotorias de Justiça desses municípios junto aos órgãos públicos já foram produzidos. O objetivo é garantir o atendimento adequado da população.
Em Nova Friburgo, a equipe técnica composta por quatro assistentes sociais e uma pedagoga esteve presente em 23 Pontos de Apoio destinados a acolher a população enquanto durar o estado de alerta. No Município, foi constatado que, na maioria dos pontos visitados, a estrutura de recursos materiais e humanos colocados à disposição não garante as condições mínimas para manter pessoas ou famílias abrigadas, mesmo num período curto de tempo.
Em Italva e Itaperuna, abrigos e hospitais foram visitados por uma assistente social e um médico do MPRJ. Foi constatado que o atendimento no Hospital São José do Havaí, em Itaperuna, está satisfatório para os pacientes oriundos do Noroeste do Estado, restando apenas confirmar como está sendo feito o deslocamento de outros municípios para a unidade. Com a interdição do Pronto-Socorro de Italva, a equipe visitou o Centro Social que vem atendendo às emergências no Município. Com o alagamento do imóvel da Farmácia Municipal, a equipe visitou, ainda, o local usado para estocar e distribuir os medicamentos. O grupo também esteve em Campos para verificar as condições gerais de atendimento e capacitar as assistentes sociais locais para os atendimentos necessários na localidade. (Sítio do MP-RJ)
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