Os estados começaram a receber na quarta-feira (25) a Carta SUS , uma nova ferramenta do Ministério da Saúde que possibilita aos usuários do sistema avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública ou unidades conveniadas. A Carta SUS pode ser usada para denúncia de irregularidades, elogios, críticas e sugestões. A distribuição começa por Curitiba (PR) e até o momento, já estão impressas 57 mil correspondências, com previsão para impressão de 648 mil até o final de janeiro. Os usuários não terão despesas com o envio da carta, que tem porte-pago e será mensal. A previsão é de que seja recebida uma média de um milhão de correspondências por mês. A Carta SUS terá um questionário para a avaliação do paciente e também dados como a data da entrada no hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário poderá conferir se os dados estão corretos e correspondem ao serviço prestado de fato, além de conhecer o custo total da internação. A carta pode ser respondida tanto pelo paciente, quanto por um familiar. A ação foi lançada pelo Ministério da Saúde em novembro de 2011.
6 comentários:
Amiga Angeline
Acha mesmo necessário.
A opinião sobre o caos do SUS está no dia-a-dia de toda TV. Para que mais opinião?
Abraços, saúnde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos:
É verdade! Porém, talvez seja um indício de sistematização dos problemas p buscar soluções.
Tenhamos esperanças e participemos dessas pesquisa.
Angeline,
Com a descentralização das políticas públicas, orçamento e a transferência destes para o município, podemos perceber que ao longo desta trajetória dois fatores foram visíveis:
1. A municipalização trouxe avanços, pois, o direcionamento das ações passam a ser centradas nas demandas específicas de cada município. Sabe-se onde é necessário criar metas, projetos e outros para cada área, pois os gestores conhecem o município e sabem de suas necessidades. Assim, os conselhos municipais devem estar atentos na fiscalização e diretrizes e são órgãos de grande relevância neste processo.
2. Contudo, podemos perceber outro processo que pode ocorrer com mais ou menos ênfase dependendo da realidade de cada município: com a municipalização, os governos Estaduais e o Federal, delega a responsabilidade para o município e a fiscalização passa para o Legislativo municipal e os Conselhos de Direitos. Ocorre que, a maioria dos vereadores e dos conselheiros atendem aos interesses do executivo e acabam por não ficalizar as ações desenvolvidas na área de saúde, assistência social, entre outros. (Deixo claro que não estou referindo-me a este ou aquele município, mas o que vem ocorrendo na maioria dos municípios brasileiros).
Percebe-se que o governo Federal, com estes problemas, está começando a responder com ações mais centralizadoras. Assim, poder dar opinião sobre o SUS, não é algo inovador, visto que temos em mais de 90% do municípios os conselhos municipais, as sessões da Câmara (que é pública) e o Ministério Público (de fácil acesso).
Opinar diretamente ao governo Federal é fazer o inverso: centralizar e delegar a função de avaliação e fiscalização ao governo federal. Se esta é uma saída... que seja bem vinda...
Abçs
Amanda
Amanda:
Como sempre trazendo à tona questões importantes. De fato é uma sinalização de que a municipalização não resolveu o problema. Certo?
Vamos ver o que ocorre. Sou a favor de qualquer abertura q possa existir à comunicação direta com a população.
Com relç aos conselhos q vc citou e até ao Legislativo, é incrível que nossa região não tenha dado ouvidos à I CONSOCIAL - Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social.
Somente o município de Pádua convocou a conferência, etapa preparatória de âmbito municipal.
De fato os conselhos têm sua função deturpada, não passando de meros legitimadores dos donos do poder.
Na conferência livre q participei, etapa preparatória da CONSOCIAL, uma das sugestões foi a exigência legal de que todos os conselhos de políticas públicas tivessem seus conselheiros eleitos. Nâo indicados, como ocorre na maioria das vezes.
Esse é um tema que merece reflexão e muita.
Obrigada pela participação.
Luiz Carlos, concordo com voce, mas não so na TV mas com todas as pessoas com quem conversamos ou lidamos no dia a dia e que PRECISAM/DEPENDEM, infelizmente, do SUS...
Angeline, esta avaliação sera feita SOMENTE com quem RECEBEU atendimento HOSPITALAR.
Mais a frente PRETENDEM estender aos demais usuarios pelo telefone 136 e outro tipo de Questionario.
Achei as perguntas muito fracas para se AVALIAR um " SERVIÇO " com tantas FALHAS/FALTAS/ABANDONADO/DESORGANIZADO/MAL ADMINISTRADO/" SÓ PARA INGLÊS VER "...
Deveria ter perguntas relacionadas ao TEMPO em que levou para conseguir: CONSULTAR, FAZER OS EXAMES, MOSTRAR OS EXAMES AO MEDICO, MARCAR A CIRURGIA ETC....
Temos excelentes Medicos, Enfermeiros e toda uma Equipe que os acompanha e faz um Hospital funcionar, mas lhes falta o Principal, depois do Paciente: Salario Digno, Material para se Trabalhar, Ambiente adequado, Aparelhagem Atualizada/Moderna etc.....
São verdadeiros Heróis os que ainda se sujeitam a um salario vergonhoso, que os fazem aceitar Trabalhos em inumeros Hospitais para Honrarem seus compromissos Financeiros, por isso atrasam as Consultas e Cirurgias.
Torço para que a Presidente Dilma consiga REVERTER ESTE QUADRO DESUMANO, feito com o dinheiro dos inúmeros Impostos que pagamos. Nós não precisariamos de Planos de Saúde privados. Os Direitos são IGUAIS em nossa Constituição Federal!!!!!
Abraços a todos e gostei da avaliação e reflexão de voces,
Rachel Bruno
Amigas
Nas condições atuais isto nos parece mais um tecnocracia para aumetar os custos dos SUS sem nenhum benefício real aos seus usuários.
Os problemas do SUS não só novidades para ninguém. Muito blá-blá-blá e nhuma solução a vista.
É um plano de saúde que submete os seus prestadores de serviços as remunerações mais rídiculas que se tem notícias no mercado. Muitos se savam cobrado por seriços não prestados e outras falcatruas costumeiras.
Somos pela máxima municipalização à prestação de serivos ao públco, mas só que estas devem ser também dos recusos para cobertura e não apenas das obrigações, ficando os municípios de pires na mão, como de costume, tendo que vender até a alma ao Leão.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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