NOF: NOVAS VARIANTES DO SARS-COV-2 CIRCULAM NA REGIÃO

Em Santo Antônio de Pádua, foram identificados 2 pacientes com a nova variante P2 do novo coronavírus - Sars-Cov-2, causador da doença COVID-19, conforme informou oficialmente, hoje, a Secretaria Municipal de Saúde.

Em Miracema, o Prefeito informou hoje, em entrevista à Rádio Pricensinha do Norte, no Programa "Fala Prefeito", que foi identificado no exame de uma pessoa também a variante P2 do vírus.

Em Aperibé, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, no último dia 24, foram identificados 3 pacientes com a variante P1, conhecida como variante Amazônica. As características dessa variante, que são preocupantes, foram informadas e orientações são dadas no sentido de manter com firmeza as práticas de prevenção contra a infecção: uso adequado de máscara, lavar sempre as mãos, usar álcool 7O%, manter distanciamento social e evitar sair de casa.

No norte fluminense, a Ascom da Prefeitura de Macaé informou no dia 24, que "a transmissão da variante “P1” em pacientes infectados pela Covid-19 em Macaé foi confirmada por análises realizadas por laboratório do governo do Estado em parceria com a Fiocruz, entregues, nesta semana, à Secretaria Municipal de Saúde". As análises foram coletadas através de uma pesquisa de variante aleatória, em pacientes internados na cidade nos dias 28 de fevereiro e 18 de março deste ano.

A Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretária de Saúde do município, Lisa Chagas, destacou que "A nossa equipe identificou uma nova dinâmica da doença nos pacientes infectados após o período do Carnaval. O perfil de evolução da doença para quadro grave, já no estágio inicial de infecção, apresentava para nós a presença desta variante, o que está confirmado nas análises”.

Para auxiliar no monitoramento da pandemia, a Saúde estabeleceu parceria com o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade/Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem-UFRJ) que mantém pesquisas através de testagem com antígenos que ajudam a identificar de forma mais rápida e precisa novos pacientes positivos.

O instituto Butantã está atento às variantes que circulam no Brasil, fazendo pesquisas, em virtude da vacina contra Covid, que produzem, para estarem atualizados sobre o poder das vacinas contra as variantes. Conforme a Agência Brasil divulgou hoje, o instituto informou que "o surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas". A matéria também informa que, segundo o instituto, "estudos têm demonstrado que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, é eficaz contra a mutação D614G, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1 (amazônica) e P.2 (surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9).

No mesmo caminho, a Fundação Osvaldo Cruz - FIOCRUZ, responsável pela produção no país da vacina AstraZeneca - Oxford, através da Coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil e diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena (Itália), a médica carioca Sue Ann Costa Clemens afirmou, em meados de março/21, que "o efeito das vacinas não ficou comprometido em relação à P.1, situação similar à observada para a cepa britânica (conhecida como B.1.1.17)".

 

Nota do blogue: essa variantes, tendo apresentado exames agora positivos para novas variantes, estão circulando há algum tempo na região noroeste. Nenhuma cidade é uma ilha, o que requer ações positivas e pragmáticas do poder público local de toda região para conter a transmissão dessas variantes, que têm se mostrado mais agressivas. No entanto, é fundamental o apoio de cada cidadão às medidas implementadas, sobretudo às regras básicas de prevenção: uso de máscaras corretamente, distanciamento social, lavagem de mãos frequentemente, uso de álcool gel e sair de casa só por extrema necessidade.