Como informado pela Secretaria de Estado de Saúde do ERJ, divulgado junto com o último mapa de risco de COVID 19, a região encontrava-se com as UTIs de COVID lotadas.
O Jornal O Dia divulgou hoje que há 7 paciente com COVID na região aguardando vaga em UTI.
Sete moradores do Noroeste Fluminense, nesta sexta-feira, 20, aguardam vagas em UTI Covid-19 (Unidades de Terapia Intensiva). O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio das 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Itaperuna - acompanha a situação da saúde pública na Região. O DIA conversou com o promotor Dr. Matheus Gabriel dos Reis Rezende, que foi informado pela Central de Leitos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), que as 86 vagas da rede SUS, de UTI no Noroeste do Rio estão todas ocupadas, sendo sessenta e cinco delas em Bom Jesus do Itabapoana; outras quinze em Itaperuna e seis em Miracema. Apesar dos novos leitos abertos nos últimos meses no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), que é a referência regional no tratamento da rede pública nos casos mais graves da doença, permanece a saturação do sistema de saúde público com ocupação máxima em UTI especifica para casos do "novo coronavírus" e a fila de espera.FILA DE ESPERA - Informações sobre idade, sexo ou município onde residem os pacientes não foram divulgadas.O último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, onde está situado o HSVP, aponta que a unidade possuía neste dia 20, dez pacientes da cidade e outros cinquenta dos demais municípios internados na UTI específica da doença.
É muito preocupante essa situação, haja vista que a nova variante, com alta capacidade de contaminação já circula pela região. Os epidemiologistas que se manifestam pela televisão e jornais demonstram preocupação com a continuidade de erros de gestão, pelo fato de não estarem havendo ações antecipadas no sentido de controlar aglomerações, fiscalizar uso de máscaras, restringir atividades econômicas etc, o que se soma ao baixo número de pessoas vacinadas com duas doses.
O fato de algumas cidades terem boletins epidemiológicos com dados mais amenos, não significa que não haja necessidade de ação de enfrentamento pelos gestores públicos.
Ainda há tempo!
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