Nelson Motta faz a melhor análise (até agora) sobre as mudanças enfrentadas por Michael Jackson no último período. Reproduzo parte do artigo:
"Na era da internet, da tecnologia da informação, da democratização dos meios de comunicação, o efeito é a multiplicação de estrelas locais, regionais, nacionais, e cada vez menos popstars globais como Michael Jackson, Madonna ou os Rolling Stones. Esses, são história viva. Hoje, os pretendentes ao estrelato mundial competem com todos os anônimos, ou quase, com todas as pequenas e médias estrelas em ascensão em todos os cantos do mundo, que cantam na língua que as pessoas entendem, que falam de coisas que eles sentem, que têm redes de fãs na internet. Produzir é fácil, difícil é chamar a atenção do público. Está dura a vida de popstar hoje em dia.(...) Na era da informação globalizada, o jogo virou: as músicas nacionais passaram a dominar as vendas de discos. No Brasil, mais de 75% do mercado são de produto nacional, bruto ou fino. E também na China, na Índia, na Espanha, no Japão, os artistas nacionais dominam o mercado. A internet pulverizou a informação e transformou um céu de poucas estrelas muito brilhantes em novas constelações e galáxias."
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