Há 20 anos o povo brasileiro encerrava um jejum de 29 anos sem eleger o seu Presidente da República. Grande parte do eleitorado não era nascida quando Jânio Quadros foi eleito em 1960. Fernando Collor ganhou a eleição e se iniciou um novo ciclo de eleições diretas para o cargo máximo do Executivo. Mas a manutenção da nova fórmula eleitoral não seria mantida sem passar por duras provas, que acabaram atestando o fortalecimento das nossas instituições. A começar pelo próprio mandato de Collor - eleito para um mandato de 05 anos, o qual não completou devido ao processo de impedimento a que foi submetido – iniciado em setembro e concluído em dezembro de 1992. Itamar Franco, seu vice-presidente, completou-o em 1994, não sem antes conviver com o Plebiscito ocorrido em 1993 – previsto na Constituição de 1988, o qual foi levado à votação o sistema de governo que deveria ser adotado: Parlamentarismo ou Presidencialismo. O Sistema não mudou. Fernando Henrique Cardoso, ministro por duas vezes no governo Itamar – Relações Exteriores e Fazenda, foi eleito em 1994 para um mandato de 04 anos. Mas com ele também não sairia tudo como o previsto e ao final de seu governo foi aprovada no Congresso Nacional uma emenda que lhe dava o direito de disputar a reeleição. Quer dizer, a regra foi mudada no meio do jogo, no dizer popular. E agora estamos no 3º ano do 2º mandato do Presidente Lula, e esperamos que, finalmente, possamos assistir a conclusão - em dezembro de 2010, de uma determinação do povo, sem alterações.
Um comentário:
Mandou bem, Juscelino! Afinal, não há época mais propícia p lembrar ao povo dessa conquista do povo brasileiro, do que pré-eleições...
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