Foto: Carlos Aguiar, CEO da Fibria (com microfone na mão) e demais diretores da companhia de celulose e papel
O nome Fibria - nova companhia que surgiu através da incorporação da Aracruz pela VCP (Votorantim Celulose e Papel), lançada ao mercado na manhã desta terça-feira - remete à palavra “fibra”, que está na essência do negócio da empresa. A fibra de celulose é extraída da madeira originada de plantios renováveis e é também um predicado comum às histórias das duas empresas de origem (VCP e Aracruz).
Com a incorporação, a nova empresa já nasce grande - como líder global no mercado de celulose - com receita líquida anual por volta dos R$ 6 bilhões e com 15 mil profissionais contratados nas sete fábricas, além da capacidade de produção de mais de 6 milhões de toneladas anuais de celulose e papel. A Fibria tem participação de 34,9% do BNDESpar, 29,3% do Grupo Votorantim, e 35,8% das ações no mercado. Está sendo considerada uma das mais importantes transações de gênero realizada no País e pode colocar o Brasil como referência na produção e exportação de celulose proveniente de plantios florestais renováveis.
Segundo informações da Época Negócios, apesar de toda a produção estar localizada no Brasil, a maior parte do mercado consumidor da Fibria está na Europa (39%), América do Norte (30%) e Ásia (22%). A América Latina responde por apenas 9% da demanda. Por conta desse grande perfil exportador, a retomada do crescimento das vendas depende muito do fim da crise econômica mundial.
A matéria da "Época" informa ainda que até o final de 2009, a empresa pretende ingressar no "Novo Mercado" da BM&FBovespa, segmento de companhias que se compromentem com a adoção de práticas adicionais de governaça corporativa além das existentes na legislação. Não há previsão de quando a empresa recuperará o grau de investimento, que Aracruz e VCP perderam.
Com informações da "Època Negócios" e do Boletim "Celulose On Line"
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