Estive ontem em SP (estou, no momento, em Florianópolis) para ministrar uma aula para a Escola de Governo da USP. Reencontrei meus amigos Maurício, Claudineu e Fábio Konder Comparato. Todos estamos meio perplexos com a revelação deste Brasil fundamentalista (vou escrever um artiguinho a respeito).
Mas o que leva a escrever esta nota foi uma conversa que tive com um militante que quase coordenou a campanha de Marina. Não coordenou por apenas um motivo: colocou como condição não apoiar Serra, num eventual segundo turno. O PV é Serra, de quem teve um apoiador e patrocinador sempre presente. Mas o voto que define o segundo turno não é do PV ou ambientalistas (este será, imagino, um voto importante em futuro breve), mas dos fundamentalistas religiosos. E aqui, a igreja é um partido mais importante que todos os do sistema partidário tupiniquim.
Postado no blog do autor no dia 06out2010. http://rudaricci.blogspot.com
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