O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro vai realizar um seminário para discutir a gestão de resíduos sólidos no estado, tendo como base o documento Visão 2050, divulgado há cerca de um mês. A decisão foi tomada durante reunião da Câmara Setorial de Desenvolvimento Sustentável, nesta quinta-feira (07/04), na sede da Sociedade Nacional de Agricultura. Segundo a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, o objetivo é envolver diferentes setores na discussão. “A
partir do que o Visão 2050 indica para os resíduos sólidos vamos montar um evento na Alerj reunindo setores para pensar de que maneira podemos caminhar juntos, pensando a questão dos resíduos sólidos”, explicou Geiza.
O formato e data do seminário serão definidos na próxima reunião da Câmara, marcada para o dia 2 de maio, onde será feita uma apresentação da política de gestão ambiental implementada no estado de São Paulo. “Um dos pontos do encontro será a questão da política de descentralização da gestão ambiental, entendendo que esta questão passa por outros setores, como transportes, economia, saúde, entre outros”, explicou. Esta foi a primeira reunião da Câmara de Desenvolvimento Sustentável do Fórum depois da divulgação do Visão 2050, documento produzido por um conselho mundial de empresários que contém metas para serem atingidas nas próximas décadas, quando a população mundial será de cerca de 9 bilhões de pessoas, segundo projeções.
A questão dos aterros sanitários do estado será um dos principais temas do encontro, segundo Geiza. “Novos aterros sanitários talvez não sejam a solução”, afirmou, lembrando que outras alternativas, como usinas de reciclagem e incineração de lixo com geração de energia, devem ser pensadas. De acordo com a secretária-geral do Fórum, serão convidados para a próxima reunião da Câmara representantes da Associação Nacional dos Municípios e do Sebrae, entidade que deu apoio na implementação da política ambiental de São Paulo, para auxiliar no planejamento do evento.
No encontro de hoje estavam presentes representantes da Federação das Empresas de Transportes do Rio (Fetranspor), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e da Associação dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Estado do Rio de Janeiro (GestRio).
(texto de André Coelho)
Ascom da Alerj
Ascom da Alerj
2 comentários:
O grande problema que vejo quando se fala em gestão ambiental do poder público nessa questão dos resíduos sólidos ,é que tem-se jogado nas costas principalmente das associações de catadores a responsabilidade em retirar todo o lixo reciclavel das ruas.No interior por exemplo,e eu moro em Piraí, aqueles que catam esse material , não possuem nenhum interesse em se associarem( não tiro a razão deles ).Outra coisa importante, não interessa para eles a matéria orgânica ,nem vidro,nem plástico , só PET ,nem embalagem longa vida .
Quando se fala em gestão pública, tem que considerar todo o processo desde a coleta,o transporte a triagem e a destinação final.Adubo ao que é orgãnico e reciclagem ou energia ao que é sólido.
Nesse assunto,é papel do governante gerar empregos dignos e vida saudável a esses que na sua maioria ,apenas sobrevivem disso.é papel também encontrar soluções ecológicas para esses resíduos (citados acima ) sem interesse para eles.
É preciso também despertar nesses gestores ( devem ter se esqueidos ou não gostão de ganhar dinheiro ) que quanto mais se faz maior é o ICMS VERDE.
Abraços ,
Washington Luiz .membro do C.de M.Ambiente de Piraí .
-com um Projeto Piloto ( e é o único ) para resíduos sólidos e orgânico aguardando aprovação,mas sem nenhum interesse do Conselho .
Obrigada por participar. Em função da importância do tema iremos dar destaque a sua opinião em postagem especial, a fim de provocar o debate.
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