Diante de tudo o que tem sido divulgado sobre o governador Sérgio Cabral e os empresários das empresas "X" e da Delta, fatos que explodiram após a tragédia ocorrida no sul da Bahia, a única coisa indubitável é que ninguém é considerado culpado, ou criminoso, sem uma sentença judicial transitada em julgado.
Todo o resto é mera especulação opinativa. Emitir opinião qualquer cidadão pode, isso não tenho dúvidas e adoro ler opiniões sérias e embasadas.
A única coisa interessante que posso afirmar com muita tranquilidade, é que o poder Legislativo e o Poder Judiciário, bem como os órgãos de controle estão aí para investigar e apurar fatos que apontem desvios de poder. Se há ou não há, só uma investigação apurada e acurada poderá responder. E é fundamental o papel dos deputados, como o caso do Marcelo Freixo (PSOL) que divulguei aqui.
Estranho foi ler num portal da internet um cidadão dizer que o poder e a autoridade advêm de Deus. Isso me espantou profundamente, principalmente por estarmos no século XXI, há 222 anos do marco da Revolução Francesa (1789), em que o absolutismo ficou no passado, pelo menos foi o que se pretendeu. Antes, sim, o monarca reinava sob inspiração divina. Após as 'luzes, até hoje, ouvir ou ler essas coisas de inspiração divina causa até arrepios.
Espero, com otimismo, que as investigações concluam pelo contrário, mas até o momento é dever e obrigação desses institutos e órgãos de controle defender a moralidade, o interesse público e todo o arcabouço que envolve o espírito republicano.
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