Com mais de 15 dias de atraso, publico a seguir reportagem e sugestão para o novo Aeroporto Regional de Itaperuna, enviada por Tito Geraldo, que tem enviado já há algum tempo todas as notícias envolvendo o tema. Peço desculpas ao Tito, mas tão logo tomei conhecimento, que foi hoje, estou postando sua matéria.
AEROPORTO REGIONAL DO NOROESTE FLUMINENSE
Tenho certeza, que o prefeito Alfredão, homem dinâmico e com visão de desenvolvimento, receberá esses investimentos de braços abertos. Não fará como em gestões passadas, onde perdemos vários grandes investimentos por questões de orgulhos políticos.
Veja a SUGESTÃO do local para o novo sítio aeroportuário, em sinergia com o Contorno da BR 356 e Ferrovia Transcontinental – Excelente Logística.
E AÍ? QUEREMOS A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO AEROPORTO, NOS PADRÕES DO PROGRAMA AEROPORTOS REGIONAIS DO GOV. FEDERAL, COM TODA A INFRAESTRUTURA PARA OPERAÇÕES AÉREAS OU VAMOS INVIABILIZAR ESSA DÁDIVA TÃO IMPORTANTE E APENAS REFORMAR O AERÓDROMO ATUAL, QUE JÁ ESTÁ INVIÁVEL PARA AVIAÇÃO COMERCIAL, E SERVIRÁ APENAS, PARA VOOS DE ULTRA-LEVES E AVIÕES DE PEQUENO PORTE ?
Vamos lá?
O aeródromo de Itaperuna, não tem demanda por que não há infraestrutura aeroportuária ou não tem infraestrutura aeroportuária por que não há demanda?
Esse blá, blá, blá, esse disse-me-disse, esse tabu, acaba de ser quebrado no estudo apresentado nos anexos do EDITAL para construção, reforma, ampliação e reaparelhamento de Aeroportos Regionais. Existe sim, demanda para o futuro aeroporto de Itaperuna (Regional do Noroeste Fluminense). Isso foi comprovado pelo estudo anexado ao edital, e não por palavras ao vento. Apesar de não estar operando comercialmente pela falta de infraestruturas e de uma de pista que atendesse à aviação comercial de médio porte, ou seja, comprimento de pista acima de 1.700 metros, já que as empresas regionais só operam atualmente com aeronaves de médio porte, o estudo da demanda do aeródromo de Itaperuna foi superior até mesmo, alguns aeroportos do interior do nosso Estado e dos Estados de Minas Gerais e de Goiás.
O Governo Federal quer investir grande em Itaperuna, e diante das características da pré-viabilidade levantadas por técnicos e inseridas nos anexos que acompanham o Edital, o Governo Federal quer entregar essa grande obra, sem nenhum gasto para a prefeitura, ou seja, não há contrapartida nesse investimento. Ao colocar a questão de que a manutenção de um aeroporto regional teria um certo custo para as prefeituras, lembramos que o Programa Aeroportos Regionais prevê a possibilidade de concessão, em todo ou em parte, para a iniciativa privada ou para a INFRAERO SERVIÇOS, cuja criação foi proposta pelo Governo Federal, com o objetivo de administrar os aeroportos regionais, inclusive, os que não despertarem interesses de investidores.
Precisamos aproveitar essa importante oportunidade e escolhermos outro sítio aeroportuário (que já existe e muito mais amplo), pois o atual não terá condições de receber tal investimento nos padrões de aeroportos regionais do Governo Federal. NÃO ESTAMOS EM CONDIÇÕES DE DISCUTIRMOS VIABILIDADE OU NÃO. O Governo quer nos dar um Aeroporto novo e pronto para uso, sem que a prefeitura apresente projeto. A prefeitura só terá que apresentar outro sítio aeroportuário, pois parece que até as desapropriações para a construção de aeroportos, o Governo Federal bancará. Perguntamos? “Quando então teremos, novamente, uma oportunidade como essa? Respondemos: Será agora ou NUNCA.”
Segundo os estudos iniciais para a obra do Programa de Investimentos em Logística – Aeroportos Regionais, o aeródromo de Itaperuna, consta para o projeto como de médio porte, categoria 3C – Alternativas para aeronaves A319 ou aeronaves B738 (categoria 4C), com demanda de passageiros pico\hora de 200 e demanda anual de 229.763 até 2.035.
Licitações de Aeroportos - RDC Presencial
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O Banco do Brasil, em nome da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República - SAC/PR, prestará serviços ao Governo Federal para realização de investimentos em logística em aeroportos regionais. Para tanto, poderá ser utilizado o Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC na forma da Lei nº 12.462/2011. Os recursos alocados para os investimentos são oriundos do Fundo Nacional da Aviação Civil – FNAC e serão destinados à modernização, construção, ampliação ou reforma de aeródromos públicos. |
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BANCO DO BRASIL
S.A. – RDC PRESENCIAL
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1
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2013/11193
(9600)
EDITAL
OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de
serviços técnicos especializados de engenharia para elaboração de Estudos de
Viabilidade Técnica, Estudos Preliminares, Anteprojetos, Análise de Projetos
Executivos, realização de Ensaios Geotécnicos e de Pavimentos, Sondagens e
Ensaios de Campo, elaboração de Projeto Executivo de Fundações e de Urbanização
do Sítio Aeroportuário, para os aeródromos constantes do Anexo 01 deste Edital
(Região 3), integrantes do “Programa de Investimento em Logística:
Aeroportos” do Governo Federal.
IMPORTANTE:
Internet – por
meio de download, no Portal do Banco do Brasil:
http://www.bb.com.br/licitacoesdeaeroportos
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Região UF MUNICÍPIO PORTE do AEROPORTO
3
GO Alto Paraíso
de Goiás Pequeno
3 GO Anápolis
Médio-grande
3 RJ Angra dos Reis Pequeno
3 MG Araxá
Médio
3 MG Barbacena
Médio
3 RJ Cabo Frio
Médio-grande
3 ES Cachoeiro de Itapemirim Médio
3 GO Caldas Novas Médio
3 GO Catalão Médio
3 MG Caxambu
Pequeno
3 ES Colatina Médio
3 MG Diamantina Pequeno
3 MG Divinópolis Médio
3 MG Goianá
Médio
3 MG Governador Valadares Médio
3 RJ Itaperuna Médio
3 MG Ituiutaba
Médio
3 GO Itumbiara
Médio
3 MG Jaíba
Médio
3 MG Janaúba
Médio
3 GO Jataí
Pequeno
3 MG João Pinheiro Médio
3 MG Juiz de Fora
Médio
3 ES Linhares
Médio
3 GO Minaçu
Médio
3 MG Muriaé
Médio
3 MG Ouro Preto
Médio
3 MG Paracatu
Médio
3 RJ Paraty
Médio
3 MG Passos
Médio
3 MG Patos de Minas Médio
3 MG Pirapora
Médio
3 GO Pirenópolis
Pequeno
3 MG Piumhi Médio
3 MG Poços de Caldas Médio
3 MG Ponte Nova Médio
3 GO Porangatu Pequeno
3 MG Pouso Alegre Médio
3 RJ Resende
Pequeno
3 GO Rio Verde Médio
3 MG Salinas
Médio-grande
......................
*Porte:
Foi considerada a projeção de passageiros por ano para 2025.
Pequeno: até 50.000 passageiros por ano
Médio: de 50.001 a 500.000 passageiros por ano
Médio-Grande: acima de 500.000 passageiros por ano
A regra para estabelecimento do porte foi estabelecida, especificamente,
para categorizar
este conjunto de aeródromos.
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Classificação Categoria –
Aeronave ou Categoria - Aeronave
Alto Paraíso de Goiás GO
520060
3C A319 2C AT43
Anápolis GO SWNS 4C B738 3C A319
Angra dos reis RJ SBAG 3C A319 4C
B738
Araxá MG SBAX 4C B738 3C A319
Barbacena MG SBBQ 4C B738 3C A319
Cabo frio RJ SBCB 3C A319 4C B738
Cachoeiro de Itapemirim ES SNKI
4C B738 3C A319
Caldas novas GO SBCN 4C B738 3C
A319
Catalão GO SWKT 4C B738 3C A319
Caxambu MG SNXB 3C A319 2C AT43
Colatina ES 320150 3C A319 4C
B738
Diamantina MG SNDT 3C A319 4C
B738
Divinópolis MG SNDV 3C A319 4C
B738
Goianá MG SBZM 3C A319 4C B738
Governador Valadares MG SBGV 3C
A319 4C B738
Itaperuna RJ SDUN 3C A319 4C B738
Ituiutaba MG SNYB 3C A319 4C B738
Itumbiara GO SBIT 4C B738 3C A319
Jaíba MG SNMK 3C A319 4C B738
Janaúba MG SNAP 4C B738 3C A319
Jataí GO SWJW 3C A319 4C B738
João pinheiro MG 313630 3C A319
4C B738
Juiz de Fora MG SBJF 3C A319 4C
B738
Linhares ES SNLN 4C B738 3C A319
Minaçu GO SWIQ 4C B738 3C A319
Muriaé MG 314390 3C A319 4C B738
Ouro Preto MG 314610 3C A319 4C B738
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DEMANDA ANUAL DE PASSAGEIROS ATÉ 2035
MUNICÍPIO UF
até 2035
Alto Paraíso de Goiás
GO
6.970
Anápolis
GO
2.236.195
Angra dos Reis
RJ 58.816
Araxá
MG
192.493
Barbacena MG
224.595
Cabo Frio
RJ
2.008.045
Cachoeiro de Itapemirim
ES
436.830
Caldas Novas
GO
446.751
Catalão
GO
173.767
Caxambu
MG 42.939
Colatina
ES
327.439
Diamantina MG
71.247
Divinópolis
MG
466.368
Goianá
MG
264.580
Governador Valadares
MG
292.903
Itaperuna RJ 229.763
Ituiutaba
MG 561.478
Itumbiara
GO
405.922
Jaíba
MG
74.092
Janaúba
MG
289.945
Jataí GO
53.473
João Pinheiro
MG
196.703
Juiz de Fora
MG
333.794
Linhares
ES
493.327
Minaçu
GO
270.412
Muriaé MG
155.630
Ouro Preto
MG
617.778
Paracatu
MG
170.952
Paraty
RJ 83.079
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DEMANDA NO
TERMINAL DE PASSAGEIROS por hora-pico
projeto
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Município UF SIGLA Por
hora-pico projeto
Alto Paraíso de Goiás GO 520060
100
Anápolis GO
SWNS
1.117
Angra dos Reis RJ
SBAG
100
Araxá MG SBAX
200
Barbacena MG
SBBQ
200
Cabo Frio RJ
SBCB
750
Cachoeiro de Itapemirim ES
SNKI 500
Caldas Novas GO
SBCN
500
Catalão GO
SWKT
500
Caxambu MG
SNXB 100
Colatina ES
320150
500
Diamantina MG SNDT
100
Divinópolis MG
SNDV
750
Goianá MG
SBZM
500
Governador Valadares MG SBGV
500
Itaperuna RJ SDUN
200
Ituiutaba MG SNYB
500
Itumbiara GO
SBIT
500
Jaíba
MG
SNMK
200
Janaúba MG SNAP
500
Jataí
GO
SWJW
100
João Pinheiro MG
313630
500
Juiz de Fora MG SBJF
500
Linhares ES
SNLN
500
Minaçu GO
SWIQ
500
Muriaé MG 314390
200
Ouro Preto MG
314610
500
Paracatu MG
SNZR
500
Paraty RJ
SDTK 200
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19, agosto 2012 - 7:18:41
Debate: Porque Construir ou Dinamizar
o Seu Aeroporto Regional? por Claudio Louzada
O aeroporto exerce grande influencia no
desenvolvimento da cidade, da mesma forma como as rodovias e automóveis
exerceram no século 20. Hoje, o aeroporto oferece velocidade, agilidade e
conectividade, na verdade, leva a cidade a outro patamar ou status, de apenas
cidade para cidade global. A importância do aeroporto será tanta nos próximos
anos que será necessário organizar a cidade praticamente em função do aeroporto
e de sua indústria derivada.
Os aeroportos regionais
são potentes motores de locais de desenvolvimento econômicos, atraindo
empreendimentos ligados a empresas aéreas e a logística, e o complexo
industrial sensível ao tempo de fabricação, comércio e suprimento,
telecomunicações e logística, hotelaria, entretenimento, e comercio global.
As autoridades responsáveis pela construção do novo aeroporto
precisam estar cientes que a indústria aérea regional brasileira passa por um
processo rápido de mudança e adequação. Por motivos econômicos, de produção e
principalmente por crescimento do tráfego de passageiros nas cidades pequenas e
médias, as empresas regionais estão substituindo suas aeronaves de 46 lugares
por modelos maiores e de maior eficiência operacional. O turboélice de 70
lugares de capacidade mostrou-se ideal para o tráfego gerado por muitas cidades
brasileiras. As aeronaves de 46 lugares estão sendo rapidamente
substituídas pelo modelo maior que apresenta vantagens e novidades tecnológicas
favoráveis as empresas e aos passageiros ao incorporarem poltronas mais
ergométricas, maior cabine, redutores de ruído eletrônicos e maior velocidade, consequentemente,
menor tempo de voo. A aeronave maior necessita de pista de pouso e decolagem
maior, pista mais larga e maior resistência do piso asfáltico.
Pista maior significa
freios sem sobrecarga e decolagem com potencia reduzida. Menor custo com maior
segurança. O empresário de aviação também trabalha com estimativas de
crescimento do tráfego e faz o seu planejamento de frota, tanto nos números de
aviões que irão compor a frota, como da possibilidade de substituir parte ou
totalmente a frota por modelo maior visando atender a demanda crescente. É
comum as empresas aéreas trabalharem com aviões de capacidade diferenciada. Hoje, no Brasil, as empresas regionais
estão focando as aeronaves com 70 lugares e 118 lugares. As de 70 lugares são
modernos turboélices, as de 118 são novíssimos jatos, ambas dedicadas a atender
as cidades pequenas e médias.
Basicamente, a pista MÍNIMA a ser construída para atender com
segurança a cidade deve ser de 1.700 metros, largura de 30 metros (1.700mx30m)
e suportar uma aeronave com 29.000 quilos de peso para a operação de um
turboélice, e 2.200 metros com 45m de largura (2.200mx45m) e resistência do
piso até 52.000 quilos para o jato de 118 lugares. Infelizmente as cidades com
pistas entre 1.200 metros e 1.500 metros não estão mais adequadas para receber
a nova geração de turboélices de 70 lugares.
Estando o plano básico
concluído, a cidade deve levar ao conhecimento da empresa aérea suas
qualificações e potencialidades. A prefeitura possui todos os números e as
qualidades para uma ótima apresentação. Uma boa forma de divulgar a cidade é em
primeiro lugar convidar o diretor comercial e sua equipe a conhecer em loco o
aeroporto e suas aspirações de linha. A prefeitura deve até sugerir o destino
da linha ou linhas. É comum um grande investimento aeroportuário ficar restrito
a mídia local ou no máximo do estado. A
promoção da cidade é tão importante quanto a boa infraestrutura aeroportuária
do local e deve ser dirigida com ênfase as empresas de aviação. Todas. As
empresas querem novos destinos, novos clientes, novas rotas, de preferência não
apenas uma ligação diária mas várias vezes ao dia.
O impasse
aeroportuário brasileiro deve ser quebrado. Não há pista de pouso porque não há
linha regular. Não há linha regular porque não há pista de pouso. O PROFAA,
programa federal de financiamento de aeroportos, encerra todo o ano fiscal sem
que sua verba de mais de R$ 100 milhões de reais, tenha sido utilizada por
falta de projeto das prefeituras e Estados.
Carrascosa &
Louzada Engenharia e Soluções Empresariais
louzada.cl@gmail.com
(11) 99173.7284
*****
Essa é a opinião do autor da matéria, não necessariamente coincide com a opinião da blogueira. Este tema precisa ser melhor tratado pelas autoridades e pela mídia local e regional.
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