Vejam que diferença: enquanto Porto Alegre instala contêineres de lixo, que na prática, impedem os catadores de terem acesso ao material reciclável, em Recife a situação é exatamente o contrário.
A prefeitura cria um programa de apoio aos catadores, com locais que eles podem usar o banheiro, ter acesso à água, ou seja, disporem de um conforto mínimo para poderem exercer uma atividade que é de interesse vital para toda a sociedade.
Na verdade, eles estão convertendo lixo e poluição em insumo e produção. Isso é economia circular.
No estado do Rio, fizemos várias leis pró-catadores nos últimos 20 anos. Criamos as ecobarreiras, 16 em torno da Baía de Guanabara, e cada uma tinha uma cooperativa de catadores. Além disso, cada supermercado bancava uma ecobarreira.
Formulamos uma lei que exime as cooperativas de catadores de pagarem qualquer custo de cartório ou junta comercial, que abrange também artesãos, pescadores e grupos de agricultura familiar.
Criamos outras leis, como a que garante que os resíduos recicláveis de grandes empresas sejam encaminhados, preferencialmente, para as cooperativas, criando condições para elas funcionem com dignidade.
Já tivemos uma conversa forte com o Eduardo Paes nesse sentido, para que a Prefeitura do Rio adote uma postura semelhante à de Recife, que é completamente solidária aos nossos queridos e combativos catadores e catadoras de materiais recicláveis.
Publicado pelo Deputado Estadual Carlos Minc (PSB-RJ) em suas redes sociais.
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